Processadores de cacau estimam retomada do setor em 2018

Depois de uma sequência de safras castigadas por estiagens, a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) prevê melhora do mercado e da produção do fruto este ano.

Em nota, Eduardo Bastos, diretor executivo das AIPC, afirmou que este é um ano de mudanças e retomada do setor. O executivo acredita no aumento do consumo interno e também das exportações do produto. “Estamos no início de um ciclo virtuoso”, avalia

Os produtores reduziram drasticamente a produção de cacau no país nos últimos anos — além da crise hídrica, o setor diz ter sofrido prejuízos com a crise econômica –, impondo a indústria de derivados a elevação de custo devido a maior necessidade de importação. A previsão é de que em 2018 a entrada do insumo exportado no país caia aproximadamente 35% e a moagem chegue a 220 mil toneladas.

Neste ano, com uma melhora das chuvas e da maior produção no campo, a expectativa é de que as empresas recebam 10% mais o volume de cacau, elevando de 162.130 toneladas em 2017, para cerca de 180 mil toneladas em 2018. Com isso a necessidade de importações deve cair, diminuindo de cerca de 60 mil toneladas para 40 mil toneladas, aponta o AIPC.

Os processadores de cacau, ainda cautelosos, apontam uma elevação de aproximadamente 1% na moagem em 2018, em comparação ao ano anterior, subindo de 218 mil toneladas em 2017, para algo em torno de 220 mil toneladas.

“O país segue crescendo e a inflação está controlada. Temos observado a recuperação da economia, e a sinalização positiva para o crescimento do mercado este ano, o que aponta para uma melhora no apetite do consumidor. Quanto maior a renda, maior o consumo de chocolate. Entretanto, é preciso observar que ainda estamos em um ano de instabilidade política e de muitas incertezas em relação ao cenário eleitoral. O que sempre acaba impactando a economia”, observa Eduardo Bastos.

Fonte: Globo Rural

Callebaut lança chocolate branco caramelizado

A Callebaut, uma das principais referências de chocolate belga no mundo, traz ao Brasil o primeiro chocolate branco caramelizado do mercado. Atenta à tendência de consumo que valoriza a nostalgia com sabores que lembram a infância, a marca inova ao apresentar um sabor que combina o caramelo com um suave toque salgado. Equilibrado e versátil, o Callebaut Gold é feito na Bélgica, da amêndoa ao chocolate, e com cacau 100% sustentável.

“É um chocolate único, muito especial, estamos apostando que vai agradar bastante tanto o consumidor final quanto os chefs e confeiteiros em busca de inovações”, avalia Fernando Brull, gerente de Marketing da Callebaut no Brasil. Já o chef da marca no País Bertrand Busquet destaca os diferenciais gastronômicos do Gold. “Ele tem sabor de toffee, devido à caramelização do açúcar e do leite, lembra o nosso doce de leite, mas tem a personalidade de chocolate”.

O Callebaut Gold tem ótimo desempenho em receitas tão variadas quanto tabletes de chocolate, mousses, coberturas e sorvetes. Ele harmoniza bem com ingredientes tão diversos quanto maçã, damasco, laranja, abacaxi, cereja, limão, amêndoa, café, chocolate amargo, pipoca, baunilha, cumaru e matcha, para citar alguns exemplos. O produto chega ao Brasil no tradicional formato de Callets, em sacos de 2,5kg, com distribuição nacional e que custam em média R$ 120,00 a embalagem.

 

SUSTENTABILIDADE

A Callebaut assume um compromisso mundial de utilizar cacau sustentável em suas linhas de produto. Desde março de 2012, a marca investe no programa de sustentabilidade “Cocoa Horizons” para impulsionar a produtividade das fazendas de cacau e melhorar a qualidade de vida dos produtores familiares em países-chave. O programa mobiliza cerca de 60 especialistas pelo mundo, sendo 35 deles na Costa do Marfim. São professores, ecologistas, agrônomos, geógrafos e auditores que trabalham junto às cooperativas para promover treinamentos e uma rede de apoio aos fazendeiros e suas comunidades. O grupo acredita que o futuro da indústria depende da habilidade de tornar o cultivo de cacau cada vez mais viável e atrativo para os produtores, hoje e no futuro.

 


Fonte: Newtrade.

Mintel: consumidores do Reino Unido prefeririam abandonar o chocolate ao queijo

De acordo com uma pesquisa da Mintel, a maioria dos consumidores britânicos abandonaria o chocolate e não o queijo se precisassem escolher entre um ou outro. Eles foram questionados caso tivessem que escolher entre ‘nunca poder comer queijo novamente’ ou ‘nunca mais consumir chocolate novamente’.

Menos da metade (47%) dos entrevistados disseram que preferiria desistir do queijo que do chocolate e 3% dos entrevistados disseram que não gostam de nenhum. “Quando se trata da batalha entre queijo e chocolate, duas grandes paixões britânicas, o queijo mais do que se garante”, disse Richard Caines, analista sênior de alimentos e bebidas do Mintel. “Trata-se de um alimento básico do cardápio da grande maioria das casas do Reino Unido. Receitas e ideias para o uso de queijo com refeições oferecem margem significativa para aumentar o uso e cimentar o amor dos consumidores britânicos pelo produto”.

De acordo com a Mintel, nove em cada dez consumidores do Reino Unido compraram queijo nos últimos três meses, com 72% optando pelo cheddar, 37% pelos queijos regionais, como Red Leicester e Double Gloucester, e 36% pelo queijo cremoso e suas variações. As compras totais de volume por consumidores do Reino Unido estão estimadas em 356 milhões de quilos de queijo até o final deste ano.

 

GOSTOS REGIONAIS REFINADOS

Os resultados da Mintel variaram de acordo com a região, uma vez que os consumidores que vivem na Escócia (56%), West Midlands (52%) e o Sudeste e o Leste de Anglia (52%) eram mais propensos a dizer que desistiriam do chocolate comparado com o Sudoeste e o País de Gales, Londres, Nordeste e Noroeste.

Um em cada quatro consumidores do Reino Unido estava confiante em seu conhecimento sobre queijo e disse que se considera um “conhecedor do produto”. Esse número aumentou para 39% dos residentes em Londres, que se consideram conhecedores de queijos.

Quase metade (47%) dos londrinos compraram queijo continental nos últimos três meses em comparação com a média do Reino Unido, de 37%. Aqueles que moravam em Londres também eram mais propensos a comprar queijo de leite de cabra e ovelha do que a média nacional. No entanto, o queijo cheddar foi comprado com menos frequência pelos londrinos, em 60%, comparado com a média do Reino Unido, de 72%.

“O fato de uma maior proporção de pessoas que vivem em Londres comprar queijo continental e de cabra/ovelha reflete a diversidade da população da cidade e o uso desses queijos para refeições influenciadas pela culinária estrangeira”, acrescentou Caines. “Existe um alcance significativo para as marcas de queijos que oferecem ideias sobre o uso de queijo em receitas tradicionalmente britânicas. As vendas de queijos como feta e halloumi têm crescido, mas um crescimento adicional pode vir a partir de mais ideias que promovam a cultura do queijo em outros países”.

Além disso, 42% dos consumidores disseram que pagariam mais pelo queijo fabricado por produtores de queijos menores ou independentes e três em cada cinco gostariam de uma gama mais ampla de queijo das regiões britânicas, destacando a crescente “premiumnização” da categoria.

 


Fonte: Dairy Reporter.

Quarta categoria de chocolate, Ruby, é lançada pela Barry Callebaut


“Estamos ansiosos para trabalhar com nossos parceiros na introdução deste inovador avanço no mercado e disponibilizando a nova categoria ‘Ruby Chocolate’ aos fabricantes e consumidores de chocolate de todo o mundo como a quarta referência ao lado do chocolate amargo, ao leite e branco”, afirmou a empresa, que resultou da fusão entre o fabricante belga de chocolate Callebaut e o produtor francês de chocolate Cacao Barry. Com sede na Suíça, o grupo Barry Callebaut foi listado na SIX Swiss Exchange desde 1998.

“A pesquisa do consumidor em mercados muito diferentes confirma que o chocolate Ruby não só satisfaz uma nova necessidade do consumidor encontrada entre os millennials, mas também alta intenção de compra em diferentes preços”, disse Peter Boone, Diretor de Inovação e Qualidade da Bar Callebaut, em um comunicado.

Fontes: O Globo e PlayGround BR