6 curiosidades sobre o consumo de queijos

É UMA COLÔNIA DE BACTÉRIAS
Acredite ou não, alguns queijos são fruto de um trabalho árduo desempenhado por milhões de bactérias e fungos. É o caso do famoso Blue Cheese, do qual o queijo gorgonzola é uma das variantes. São as bactérias, os microorganismos presentes no leite, que ajudam a transformar a lactose em ácido lático. A acidificação do leite é um processo de fermentação que decorre na ausência de oxigénio.

ACELERA O METABOLISMO
Um estudo publicado no “Journal of Agricultural and Food Chemistry” comparou amostras urinárias e fecais de pessoas cujas dietas eram ricas em queijo ou leite com as de pessoas que não consumiam laticínios. Os indivíduos que consumiam queijo tinham níveis mais elevados de butirato (ácido gordo produzido pelas bactérias do estômago) nas fezes. Estes níveis de butirato estão associados a uma significativa diminuição dos níveis do colesterol mau (LDL). Apesar de ainda não ser claro como o butirato atua na perda de peso, alguns estudos em animais mostram que este ácido gordo melhora a sensibilidade à insulina, aumenta o gasto de energia, acelera o metabolismo e reduz o stress oxidativo da inflamação, explica o autor do estudo, Morten R. Clausen.

6 Curiosidades sobre o consumo de queijoCOMBATE O CANCRO E AUMENTA A LONGEVIDADE
Uma experiência em laboratório conduzida por cientistas da Universidade do Texas A&M mostrou que o consumo de espermidina, um composto encontrado em alguns tipos de queijo, aumentou em 25% a longevidade de ratos e diminuiu a incidência de cancro e fibrose hepática.

INTOLERANTES À LACTOSE PODEM COMER ALGUNS TIPOS DE QUEIJO
Alguns produtos lácteos e alguns queijos não têm lactose. Uma excelente opção para os intolerantes a este dissacarídeo são os queijos duros maturados que no seu processo de fabricação possuem grande parte do soro retirada (Que é rico em lactose) e o pouco residual de lactose é consumido por bactérias ao longo da maturação.

AUMENTA O PESO
Apesar de acelerar o metabolismo, o queijo gordo também é um alimento excelente para ganhar peso. É rico em proteínas, gorduras, cálcio, vitaminas e minerais. As proteínas são essenciais para o crescimento dos músculos e as gorduras fornecem energia ao organismo.

COMBATE A OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença causada pela deficiência de cálcio nos ossos, devido à sua não absorção, resultando na diminuição da densidade mineral óssea. É bastante frequente em mulheres na menopausa, idosos e crianças que sofrem de desnutrição. A doença pode ser prevenida com uma alimentação equilibrada. Segundo um estudo da Universidade de Florença, em Itália, conduzido por Barbara Pampaloni, os produtos lácteos, ao fornecer cálcio e proteínas, representam uma fonte ideal de nutrientes para a saúde óssea. O estudo frisa que manter uma alimentação equilibrada e rica em laticínios reduz o risco da doença em 50%.

Fonte: Lifestyle Sapo.pt

Conheça vários tipos de queijo para fazer fondue

Emmental: trata-se de um queijo duro, amarelo-claro, de sabor suave.

Bel paese: queijo italiano amanteigado, bem suave e cremoso. Deve ser combinado com um queijo mais duro.

Cantal: queijo francês bem curado, aromático e meio duro.

Cheddar: queijo inglês suave, duro, de consistência farinhosa. Antes de fazer a fondue, corte-o em cubos pequenos.

Chester: queijo inglês duro. O de cura recente é suave, já a mais antiga tem sabor mais aromático e forte. É um queijo que derrete com facilidade.

Comté: queijo francês duro, parecido com o gruyère, dá bons resultados depois de derretido.

Edam: queijo suave da Holanda e escolha os mais novos para fazer a fondue.

Fontina: queijo italiano gorduroso, de aroma suave e um sabor levemente adocicado, quase que derrete na boca.

Gouda: queijo cremoso e delicado e macio. Derrete com facilidade e dá uma boa mistura com os outros ingredientes da fondue. Quando fresco é mais suave e é indicado para crianças

Gruyère: queijo suíço, duro e com um sabor mais forte que o emmental.

Mussarela: queijo italiano, levemente ácido. É mais indicado para preparar fondues à base de leite e não dá bons resultados quando misturados com bebida alcóolica.

Provolone: queijo italiano de casca bem dura e com um sabor adocicado quando fresco. Já curado torna-se picante. Para fondues deve-se misturar com emmental ou gruyère

Tilsit: queijo alemão firme, de coloração dourada, de gosto acre e levemente ácido. Para fazer fondue precisam ser misturados com um queijo de sabor mais suave.

DICAS PARA UMA BOA FONDUE DE QUEIJO
– Se a fondue engrossar, aqueça à parte um pouco de vinho e despeje na massa sem parar de mexer.
– Se a fondue ficar mole, junte um pouco mais de queijo ralado, sem parar de mexer, até a massa encorpar. Outra opção é adicionar um pouco de maisena dissolvida em leite morno. Mexa até encorpar.
– Se massa empelotar: isto, normalmente, acontece quando se mistura vinho muito doce. Para melhorar a textura, acrescente suco de limão, vinagre e vinho seco.

Fonte: Portal Gastronomia hoje

Novo projeto de lei permite o comércio interestadual de produtos alimentícios artesanais

Foi aprovado e sancionado nessa quinta-feira o projeto de lei que permitirá a comercialização interestadual de produtos alimentícios artesanais. A PLC 16 também altera a Inspeção Industrial e Sanitária para que possa ocorrer a fiscalização desses produtos.

Embutidos, queijos e demais produtos com características e métodos tradicionais ou regionais próprios serão identificados em território nacional por um selo único com a indicação ARTE.

Agora produtos, como por exemplo o Queijo Canastra, poderão ser encontrados de forma legal e com mais facilidade pelo Brasil.

Fonte: Senado Federal

Aposta estratégica no queijo artesanal de búfalas

“A gente já sabia produzir leite e queijo, nosso maior desafio foi entender o mercado, as deman­das do consumidor.” A frase de Pedro Paulo Delgado, engenheiro agrônomo e proprietário da Fazenda Santa Helena (Sete Barras- SP), sugere como é possível transformar um obstáculo em estímulo para agregar valor à produção e expandir o negócio. Ele fala de forma coletiva porque se refere ao empreendimento iniciado em novembro de 2016 com a esposa, Carmen Castelo Bruno Delgado, e outro casal, Rafael Gonzaga Moreira e Glauce Prado. O quarteto é responsável pelo Laticínio Santa Helena, empresa familiar que vem se destacando no circuito gastronômico da capital paulista e de outros centros urbanos com queijos produzidos de forma artesanal exclusivamente com leite de búfalas. Um desses pontos é a casa “A Queijaria”, o primeiro estabelecimento a promover o queijo do Santa Helena na cidade de São Paulo.

Queijo de Búfala

O laticínio está instalado no Vale do Ribeira, região do Estado de São Paulo caracterizada, principalmente, pela pro­dução de banana e palmito pupunha, mas que também é representativa na bubalinocultura. A produção de queijos fica dentro do Sítio Mina do Vale, em Jacupiranga-SP, propriedade adquirida pela família de Glauce. Por mês, são pro­cessados cerca de 12 mil litros de leite, volume destinado à produção de queijos frescos, como a mussarela e a burrata, e maturados, criações de Delgado que têm chamado a atenção de especialistas do setor. No ano passado, seis deles – “Pai do Mato”, “Vale do Ribeira”, “Crema”, “Bola”, “Cataia” e “Sassafrás – foram contemplados no Prêmio Queijo Brasil, concurso realizado pela Associação dos Comerciantes de Queijos Artesanais do Brasil, a ComerQueijo.

O Santa Helena também integra o Caminho do Queijo Artesanal Paulista, iniciativa que reúne dez queijarias de São Paulo para mostrar aos consumidores locais – e de quaisquer outros lugares – a diversidade e a qualidade de sua pro­dução. Apadrinhado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o projeto foi realizado pela Coentro Comunica, agência de comuni­cação especializada em gastronomia. No site do projeto há diversas informações das queijarias, o mapa deste saboroso caminho e indicações de onde encontrar os produtos.

Se por um lado toda essa exposição tem sido altamente positiva para projetar o nome do laticínio e aquecer os negócios, por outro aumenta o grau de exigência sobre a qualidade e a eficiência da confecção dos queijos. Do manejo na criação dos rebanhos até a rotina de fabricação dentro da queijaria e a expedição dos produtos, há uma série de protocolos a serem seguidos para garantir total segurança para os animais, as equipes e os consumidores.

Fonte: Site Balde Branco

Emater prepara em Curitiba final de concurso de queijos artesanais

O Instituto Emater já está preparando a etapa final do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná, que vai acontecer no Mercado Municipal de Curitiba no dia 20 de julho. Durante o evento serão avaliados três queijos vencedores de cada uma das sete regiões do Estado onde aconteceram as etapas regionais do concurso de produção de queijo artesanal (curado).

A sétima e última etapa regional do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná foi encerrada nesta terça-feira (22), na sede do Instituto Emater, em Curitiba, com a presença do secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, George Hiraiwa; e do diretor-presidente da empresa, Richard Golba. Na solenidade, foi lembrado o aniversário de 62 anos da Emater Paraná a serviço do agricultor familiar paranaense.

Esse concurso foi idealizado e implantado em meados do ano passado com o objetivo de promover a produção de queijos artesanais no Estado, valorizando a cultura alimentar e o saber dos agricultores familiares na fabricação de queijos diferenciados (curados).

Junto com o concurso, a Emater estimulou os processos de capacitação dos produtores, o aperfeiçoamento de cada um e a melhoria na legislação para que os produtores possam vender seus produtos para outras localidades.

CONCURSO – Nessa etapa do Concurso de Queijos Artesanais foram classificados os produtores Celia Regina Schulis, de São José dos Pinhais; Nizete Hrusehkra, de Piên; e Ezio Luiz Gawlik, de São José dos Pinhais.

O concurso superou as expectativas, ao avaliar 190 queijos inscritos, sendo que a estimativa inicial previa avaliar no máximo 150 queijos. Foram cinco os critérios julgados: apresentação geral do queijo, cor, consistência (textura), aroma e sabor.

Para esse concurso foram convidados técnicos dos estados de Minas Gerais e de Santa Catarina, que são regiões com processo mais avançado na produção de queijos artesanais, para aprender e incorporar as virtudes dessas localidades, disse Reni Dernardi, representante da Comissão Organizadora do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná.

As etapas regionais foram promovidas em Pinhão, Francisco Beltrão, Irati, Londrina, Toledo, Pitanga, e por último em Curitiba. Ao todo participaram produtores de cerca de 90 municípios paranaenses. Cada etapa territorial contou com a participação de três jurados do Paraná e de outros estados.

CRITÉRIOS – Para participar do concurso o produtor teve que atender a alguns critérios. O primeiro deles é produzir o queijo com leite do próprio estabelecimento rural em que vive. Também é exigida a aplicação de boas práticas de ordenha e na fabricação do queijo.

O participante deve possuir rebanho devidamente vacinado e livre de enfermidades, com atestado sanitário. O queijo deve ser curado por, no mínimo, 20 dias e não pode apresentar aditivos artificiais como conservantes e corantes.

Segundo Denardi, a partir desse concurso o Instituto Emater e parceiros pretendem, por meio de pesquisas e atividades de capacitação, identificar e desenvolver alguns tipos de queijos artesanais paranaenses. O objetivo é que, dentro de alguns anos, esses produtos tenham qualidade para participar de concursos nacionais como já ocorre com queijos de Minas Gerais e de Santa Catarina.

APLICATIVO – Durante as comemorações de 62 anos de criação do Instituto Emater, o gerente de Comunicação, Diniz D`Oliveira, apresentou um aplicativo – ferramenta de comunicação disponível em smartphones e aparelhos android – que em breve estará acessível ao produtor rural.

Segundo Oliveira, a ferramenta ainda está em fase de testes, mas vai funcionar para facilitar o acesso do agricultor assistido pela empresa aos serviços de extensão disponíveis e também às informações geradas pelo Instituto Emater através de seu programa de rádio, do site, dos vídeos e pelas newsletters.

Já estão sendo usadas ferramentas como o Whatswapp, pelo programa de rádio do Instituto Emater, que já conta com 357 participantes. Eles interagem on-line durante o programa e dessa forma se sentem incluídos, disse D´Oliveira.

Para o secretário George Hiraiwa, defensor da tecnologia digital no campo, foi um momento de muita satisfação ver o esforço dos técnicos do Instituto Emater em dominar a tecnologia a serviço dos produtores rurais.

“O Instituto Emater já domina o saber fazer em várias frentes e o desafio agora é dominar o uso da tecnologia que é fundamental para que filhos e netos dos agricultores tenham vontade de trabalhar no campo, continuando e modernizando cada vez mais a atividade rural”, disse o secretário.

Fonte: Agência de notícias do Paraná

Vigor entra no segmento de queijos especiais

Além de seus variados lançamentos, a grande surpresa da Vigor foi a entrada da marca no segmento de Queijos Especiais, com o lançamento de um portfólio robusto, reforçando a posição da companhia no mercado como referência em qualidade e inovação. Em termos de produtos, alguns dos destaques são o lançamento Vigor 3 Grãos, iogurte já misturado com grãos de Chia, Amaranto e Quinoa, a nova linha Vigor Grego Loucos por Flocos, os novos sabores de Vigor Grego Pedaços e novidades na linha infantil. Além disso, destacam-se lançamentos de outras marcas da companhia, como a linha Danubio Zero Lactose, presente na categoria de lácteos brancos.

Queijos Especiais Vigor

Reforçando sua referência em qualidade, inovação e excelência, a Vigor apresenta sua entrada na categoria de Queijos Especiais. A marca, que já é líder no segmento de Queijo Ralado, aposta agora em uma linha que tem por objetvo ajudar o consumidor a inserir opções diferenciadas nas receitas do dia a dia e dar um toque especial ao cotidiano. Brie, Camembert, Gorgonzola, Gouda, Emmental, Gruyère e Provolone são os tipos de queijos oferecidos no robusto portfólio lançado pela marca, que conta com um total de 12 produtos, divididos em diferentes opções de tamanho. Sabor, qualidade e variedade são os principais atributos da linha, que chega para atender tanto o público final quanto o mercado de transformação de alimentos.

As embalagens do portfólio são um diferencial à parte. Os rótulos propositalmente envelhecidos ressaltam a inspiração artesanal dos produtos, com cores diferentes para cada tipo de queijo, promovendo fácil visualização nas gôndolas do varejo. O toque final são indulgentes imagens de saborosas receitas do dia a dia, preparadas com o produto, indicando ao consumidor uma sugestão de aplicação e consumo do alimento.

Todos os queijos da linha podem ser encontrados em embalagens fracionadas, de aproximadamente 120 g, com exceção do Provolone, que é apresentado somente em versão de 3 kg. Os tipos Brie e Gorgonzola também são encontrados em formas de aproximadamente 3 kg.

A linha de Queijos Especiais Vigor já está disponível para o mercado, com exceção das versões forma e fracionado dos tipos Gouda, Gruyère e Emmental, que poderão ser encontradas no segundo semestre de 2018.

Fonte: Revista Laticínios

Queijos da Serra da Canastra serão vendidos livremente pelo país

Os famosos queijos da Serra da Canastra e outras iguarias de origem animal como salames, linguiças e salsichas produzidos de forma artesanal por pequenos produtores no Brasil estão mais perto de poder circular livremente entre os estados do país. A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira um projeto de lei que dispensa que esse tipo de produto precise do burocrático selo SIF (Serviço de Inspeção Federal) para ser comercializado interestadualmente. Essa tarja leva atualmente cerca de dois anos para ser emitida pelo Ministério da Agricultura.

Com a nova lei, esses produtos artesanais passarão a ser fiscalizados por órgãos estaduais que emitirão um selo chamado “ARTE”, em substituição ao SIF. O ARTE, conforme o texto prevê, deve ter seu processo de emissão desburocratizado.

O texto segue para a apreciação do Senado Federal.

A lei foi uma resposta ao polêmico episódio ocorrido em setembro do ano passado durante o festival de música Rock in Rio, quando a vigilância sanitária vistoriou o stand da badalada chef de cozinha Roberta Sudbrack. Na ocasião, cerca de 160 quilos de queijos e linguiças dentro do prazo de validade foram recolhidos porque não exibia o tal selo do Ministério da Agricultura.

Fonte: O Globo

Denominação de origem dos queijos: Mercosul define posição

Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai reúnem-se em Assunção, no Paraguai, para encontro de chanceleres que começa nesta sexta-feira (16/03) a fim de alinhar uma posição oficial do Mercosul sobre a disputa internacional criada com a União Europeia (UE) a respeito do uso de nomes tradicionais de queijos.

Nomenclatura tipos de queijoA UE reivindica que países do Mercosul deixem de usar os termos Parmesão, Gruyère, Roquefort, Fontina, Gorgonzola e Grana em seus produtos uma vez que se referem a denominações de origem de queijos típicos dos países europeus. O assunto foi debatido pelos laticínios brasileiros na manhã da quinta-feira (15/3) em reunião no Conselho Nacional da Indústria de Laticínios (Conil) em São Paulo (SP).

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que participou do encontro representando os laticínios gaúchos, o setor não aceita as restrições que querem ser impostas. “O setor de lácteos é sempre usado como moeda de troca nas negociações internacionais. Não iremos mais aceitar isso”, frisou. De acordo com o executivo gaúcho, o uso dos nomes de queijos já é uma tradição no mercado brasileiro.

O Sindilat é filiado ao Conil, colegiado que reúne os diferentes sindicatos do país. O grupo também vem fortalecendo sua atuação junto à Federación Panamericana de Lechería (Fepale) para pleitear causas conjuntas e defender interesses do Mercosul.

Ainda em SP, Guerra participou de reuniões na Viva Lácteos e ABLV e na Abiq. “O setor aqui trabalha muito harmonizado por causas coletivas”. Durante a agenda, Guerra também reforçou a importância de apoio nacional para o pedido encabeçado pelo Sindilat de PEP para o Leite. Além do leite em pó, abordou-se a necessidade de adoção da ferramenta para a comercialização de UHT.

Fonte: Sindilat

Conheça nove queijos pelo Brasil

Quem ama queijos sabe o quanto é delicioso conhecer os diversos tipos desta iguaria. Por isso, preparamos um roteiro com nove dos mais conhecidos queijos nacionais espalhados pelas regiões no Brasil. São quase todos fabricados de leite cru.

No Sul, imperam o queijo serrano e o colonial, com versões gaúchas e catarinenses.

No Sudeste, Minas é incomparável. O estado é dividido em microrregiões – Canastra, Serro, Salitre e Araxá e, também conta com o mais recente Campo dos Vertentes. No Nordeste, são inúmeras as variedades de queijo coalho e manteiga – ainda muito presentes no dia-a-dia das pessoas.

Já no Norte do Brasil, é o queijo do Marajó feito no Pará, que abre as portas da casa para receber os turistas.

Ainda temos o Centro-Oeste cujos queijos ainda não saíram de suas fronteiras. Além, dos queijos da Serra da Mantiqueira, como o Campo Redondo e o Alagoa, que vêm estabelecendo no encontro de São Paulo, Rio e Minas. Ou o cabacinha, tradicional no Vale do Jequitinhonha. Sem contar os inúmeros queijos novos que estão em fase de testes pelos produtores.

Mas se você provar uma dessas nove variedades aqui indicadas, já terá uma boa visão da nossa tradição queijeira. Uma tradição que vive florescimento inédito.

 

SERRO, Sudeste (MG):

Registrado como patrimônio imaterial brasileiro, é produzido numa microrregião mais quente de Mina. Com 15 dias, já está no ponto. A casca deve ser firme bem espessa e fina e a massa, compacta. Sinais de que deu tudo certo na maturação.

 

Queijo do Serro. Reprodução da internet.

 

CANASTRA, Sudeste (MG):

Hoje talvez o mais conhecido do grupo dos queijos, devido à divulgação desse patrimônio mineiro – e, principalmente, ao trabalho diário dos queijeiros no campo. Aos 20 dias de maturação, já está no ponto, mas isso depende do gosto de quem vai consumir. Quanto mais tempo de maturação, mais concentrado o queijo fica. O aroma lácteo suave é indício de qualidade.

 

Queijo Canastra. Reprodução da internet.

 

SALITRE, Sudeste (MG):

É bem aparentado com o canastra e o Araxá. A maturação desenvolve os microrganismos de cada queijo, que vai depender do local onde foram fabricados. É comum dos produtores da Serra do Salitre cobrirem o queijo com uma resina amarela para ajudar na maturação. Lembrando que quanto mais velho, mais intenso e ácido é o queijo.

 

Queijo Salitre. Reprodução da Internet.

 

ARAXÁ, Sudeste (MG):

Tem uma aparência com o canastra quando fresco, mas é a ‘maturidade’ que lhe dá personalidade. O queijo é um pouco mais suave que o canastra, mas ainda assim complexo no sabor. Sua casca deve ser amarelecida, sem rachaduras. E à massa compacta, sem muitos furinhos.

 

Queijo Araxá. Reprodução da internet.

 

MARAJÓ, Norte (PA):

Produzido com leite de búfala , na Ilha do Marajó. Possui variedades, mas é menos cremoso. Contém boa elasticidade ao ponto de poder passar no pão. É um queijo para ser comido fresco – tem a suavidade dos frescos, mas a tipicidade do leite bubalino. Alguns produtores vêm testando formas de maturá-lo. A cor deve ser esbranquiçada, a massa compacta e o cheiro suave.

 

Queijo Marajó. Reprodução da internet.

 

COLONIAL, Sul (RS, SC):

A receita veio dos italianos imigrantes, ainda no século 19. Mas ganhou sotaque gaúcho e catarinense, e hoje é repetida em diversas pequenas propriedades no Sul, feito com leite de vaca. O ideal é que mature por ao menos 30 dias, período necessário para se revelar suavemente picante e salgado. Como escolher: Deve ser duro por fora, amarelado e, por dentro, levemente cremoso e elástico. Pode ter furinhos.

 

Queijo Colonial. Reprodução da internet.

 

COLONIAL COM URUCUM, Sul (RS, SC):

O colonial possui suas variações e o urucum é uma delas. Tem impacto visual e também no sabor, que é mais acido. Outra forma comum é descansar o queijo no vinho, deixando a casca roxa. Também matura por pelo menos 30 dias. A casca tem de ser firme e o miolo não pode estar seco demais.

 

Queijo Colonial com Urucum. Reprodução da internet.

 

SERRANO, Sul (RS, SC):

Não sabe bem ao certo suas origens. É original dos Campos de Cima da Serra, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, um dos lugares mais frios do País. O queijo serrano é a cara do local, bem típico: produzido em pequena escala, de sabor suave, mas que fica mais acentuado quando matura por uns 45 dias. Redondo, tem de ter a casca amarela e firme, mas macio, sinal de que o miolo está cremoso.

 

Queijo Serrano. Reprodução da internet.

 

COALHO, Nordeste (AL, CE, PB, PE, RN, SE):

O queijo coalho é feito em vários estados nordestinos e, cada qual com sua nota de sabor. É um queijo fresco e não é para ser maturado, e vai muito bem puro ou assado mesmo. Sua cor mais para o branco que para o amarelo indica sua melhor forma. Já os furinhos mais pulverizados na massa são comuns, mas é melhor evitá-los.

 

Queijo Coalho. Reprodução da internet.

 

MANTEIGA, Nordeste (AL, CE, PB, PE, RN, SE):

Feito para ser consumido fresco, como o coalho. É bastante gorduroso, pois sua massa amarelada brilha. Contém manteiga na produção e é feito sem que o leite de vaca seja coalhado. É bem macio e, geralmente, equilibrado no sal. Não tema a gordura, ela é característica do queijo, que deve ser macio, mas manter-se estruturado, sem desmanchar.

 

Queijo Manteiga. Reprodução da internet.

 

MANTEIGA COM RAPA, Nordeste (AL, CE, PB, PE, RN, SE):

Uma raridade no nordeste, queijo de manteiga com a rapa do tacho onde a massa é cozida. Os produtores do Rio Grande do Norte foram proibidos de vender justamente por causa da rapa que dá crocância e o amarguinho e quebra a homogeneidade do queijo manteiga.

 

Queijo Manteiga com Rapa. Reprodução da internet.

 


Fonte: Portal do Queijo