Yooli Foods desenvolve queijo cremoso, uma alternativa ao iogurte.

A empresa norte-americana de lácteos, Yooli Foods, lançou uma variedade de queijos cremosos artesanais, que foram classificados como uma “alternativa satisfatória ao iogurte”.

Chamado de Yooli Cremes, o produto pode ser mantido congelado e descongelado, ou refrigerado e consumido frio.

A gama vem em três sabores – mel e limão, morango e baunilha – e é 99% sem lactose e sem glúten.

 

 

Em um comunicado, a empresa disse: “Este snack artesanal tem o equilíbrio perfeito de saúde e sabor. O Yooli apresenta uma experiência prazerosa ideal sem a culpa. O queijo branco e cremoso tem um sabor suave e sutilmente doce. O Yooli Cremes contém mais proteínas por 100 gramas do que o iogurte grego. É naturalmente rico em proteínas com uma proporção de carboidrato e proteína de 1: 1.”

 

 

“A Yooli Foods é uma empresa que pertence a mulheres e está comprometida em trazer inovações significativas para a categoria láctea, ao mesmo tempo em que retorna à comunidade local. Os produtos da Yooli não contêm corantes, flavorizantes e adoçantes artificiais e são perfeitos para os consumidores que procuram lanches saudáveis e com excelente sabor.”

Fonte: FoodBev.com.

Coca-Cola: aprendendo a vender leite e iogurtes.

A estratégia de ampliar o portfólio levou a Coca-Cola a comprar, em parceria com os engarrafadores locais, duas empresas de derivados de leite na América Latina: a mexicana Santa Clara, há cinco anos, e a brasileira Verde Campo no ano passado. Antes disso, tinha comprado a Leão, que produz chás e café no Brasil. “Os lácteos são um negócio diferente pois vendemos bebidas a vida toda”, diz Juan Pratts, vice-presidente de assuntos públicos da Coca-Cola no México. Ele diz que a empresa está aprendendo a vender leite, iogurtes, queijos e sorvetes.

 

 

Em Pachuca, cidade ao norte da capital mexicana, a uma hora e meia de carro, a Santa Clara está recebendo neste mês 800 mil litros de leite por dia de 17 criadores de gado leiteiro. Isso inclui os 35 mil litros da família Gomez, que fundou a Santa Clara há 90 anos. Quase 90% é transformado em leite ultrapasteurizado UHT, que não necessita ser transportado em caminhão refrigerado e pode ser distribuído ao varejo na frota que leva outros produtos da Coca-Cola. O restante é dividido entre leite fresco, queijos, creme de leite fresco e sorvetes.

A Coca-Cola enfrenta a francesa Danone, que domina o mercado mexicano de iogurte, e a Lala, que comprou a Vigor no Brasil e é a maior empresa de laticínios do México. “Mas estamos crescendo rápido. Em leite UHT, estamos quase igual à Lala”, diz Francisco Javier Muñoz, engenheiro de alimentos, há 30 anos na Santa Clara. Grandes redes de varejo recebem o leite da Santa Clara, mas os sorvetes, queijos e iogurtes são mais facilmente encontrados nas 255 lojas da empresa.

A Coca-Cola vê grande potencial no mercado de lácteos. O consumo per capita de leite no México é a metade do recomendado pela FAO, o braço de alimentos e agricultura da Organização das Nações Unidas. O desafio é fazer um produto de qualidade a um preço acessível, já que 40% dos mexicanos são pobres, segundo o Fundo Monetário Internacional.

 


Fonte: Valor Econômico.

Envelhecimento da população brasileira e as estratégias da Nestlé.

O suíço Greg Behar preside desde 2014 a divisão responsável por alimentos especiais usados na prevenção ou no tratamento de doenças da multinacional suíça Nestlé. É uma das categorias da empresa que mais crescem, e o Brasil está entre os cinco maiores mercados. Para Behar, o envelhecimento da população vai aumentar a demanda por esse tipo de produto. Surpreendentemente, uma das maneiras de a empresa chegar a esses consumidores tem sido ir às redes sociais.

 

Behar, da Nestlé: “Os idosos são um grupo muito participativo, que comenta as publicações e chama os amigos para interagir” (Germano Luders/Revista EXAME).

 

Qual é a perspectiva de crescimento do mercado para consumidores idosos no mundo?

De acordo com as Nações Unidas, consumidores com mais de 60 anos, idade mínima para denominar esse grupo, representavam 12% da população global em 2015. As projeções apontam que esse percentual deverá dobrar em cinco décadas.

 

Como o perfil desses consumidores vem mudando ao longo do tempo?

Os idosos buscam cada vez mais qualidade de vida. Há 20 anos não se pensava em figuras como a cantora Madonna, com 59 anos e tão ativa. Portanto, nosso objetivo é contribuir com produtos que tenham um impacto positivo sobre o envelhecimento, aumentando a qualidade de vida.

 

É mais difícil atingir esse público, que eventualmente pode não gostar de ser chamado de velho?

A chave está em focar um interesse crescente desse público idoso: a capacidade de ter uma vida longa de qualidade e a valorização da própria saúde. Mas identificamos também que parte das compras é feita por filhos, em especial mulheres, que querem cuidar de seus pais.

 

Como afinar o discurso para não errar?

Acompanhamos histórias espontâneas nas redes sociais de pessoas que contaram como vivem o amor depois dos 50 anos no Brasil. Isso nos inspirou a produzir um filme para o Dia dos Namorados que teve 2,5 milhões de visualizações no Facebook com o produto Nutren Senior, suplemento alimentar voltado para o público idoso. Trata-se de um grupo muito participativo, que comenta nas publicações e chama os amigos para interagir, como numa postagem para ganhar uma amostra grátis.

 

O Brasil tem uma população relativamente jovem. Ainda assim, é um mercado prioritário para a Nestlé nessa área?

Sim. O Brasil está entre os cinco maiores mercados e é uma porta de entrada para a América Latina. O suplemento alimentar Nutren, fabricado em Araçatuba, no interior de São Paulo, já é exportado para Chile e Colômbia e deve chegar à Argentina em breve. Apesar da crise, o Brasil é um dos países onde as vendas mais crescem. Vendemos nossos produtos para 1300 hospitais e clínicas e para 26000 farmácias no país.

 

Além da fabricação, a empresa faz pesquisa e desenvolvimento de novos produtos no Brasil?

Cerca de 150 dos 3000 funcionários da divisão trabalham no Brasil, mas não na área de pesquisa. Há dois centros de pesquisa da Nestlé na Suíça, e estamos abrindo um nos Estados Unidos.

 

Como é possível se adaptar ao gosto do público local?

Infelizmente, até agora não encontramos empresas brasileiras muito avançadas nessa área científica, mas temos como inovar para o gosto local, por exemplo, com um suplemento sabor café com leite desenvolvido regionalmente com o apoio dos centros de pesquisa globais da Nestlé.

 


Fonte: Exame.

Vigor instala geladeira interativa em supermercados.

A Vigor acaba de criar e implementar a Vigor Smart Freezer, geladeira de ponto de venda que possui tecnologia inteligente e promove interações diversas com o consumidor. Com tela audiovisual e ferramentas como a de reconhecimento facial, o equipamento transmite comunicações personalizadas aos clientes, auxiliando-os na escolha do melhor produto. Já para o supermercadista, oferece soluções e análises em tempo real para melhorar o desempenho nas vendas. A primeira Vigor Smart Freezer já está funcionando em uma das lojas do Super Muffato, em Londrina (PR), que pertence ao Grupo Muffato.

Vigor Smart Freezer.

Elaborado para a marca Vigor Grego, o material consiste em uma geladeira de checkout (posicionada na boca do caixa) com configuração inovadora, ideal para alavancar compras por impulso e gerar dados instantâneos para o varejista e a indústria. Uma de suas ferramentas é o chamado Equipa, instrumento de exposição que entrega muito além da visibilidade ideal para os produtos. O dispositivo conta com tecnologia de leitura on-line de dados que identifica itens disponíveis e sua saída, o que permite a gestão de estoque em tempo real. A mesma ferramenta possibilita vinculação a uma tela interativa, disponibilizada na parte da frente da geladeira, que dispara mensagens audiovisuais personalizadas para o consumidor, de acordo com a versão de produto por ele retirada. Ou seja, a comunicação é feita de maneira customizada, aumentando a chance de conversão em vendas. Informações nutricionais, benefícios de cada produto e promoções direcionadas são exemplos de mensagens que podem chegar ao cliente.

A inovação conta ainda com a disponibilização de câmeras que geram contagem de fluxo de pessoas e reconhecimento facial – que determina gênero, idade, tempo de interação com a marca e permite o uso de comunicações direcionadas. Segundo Fabio Acayaba, gerente da área de Trade Marketing da Vigor, a Vigor Smart Freezer, que foi desenvolvida em parceria com as empresas Pusher Pop e Studio Prime, tem por objetivo propiciar o aumento da rentabilidade do varejista e melhorar a experiência de compra do consumidor.

“Ao desenvolver e implantar esse equipamento, trouxemos para o cenário atual do varejo o que ainda era enxergado pelo mercado como um material puramente futurista. Conseguir tornar isso concreto é um grande passo. Estamos falando de um item tecnológico que revoluciona o ponto de venda e beneficia não somente a indústria e suas marcas, mas também o varejista e o consumidor”.

Para o gerente comercial do Grupo Muffato, Adilson Corrêa, abrigar a primeira geladeira Vigor Smart Freezer tem tudo a ver com a filosofia da empresa. “Pioneirismo, inovação e tecnologia são características do Super Muffato, que sempre leva aos seus clientes, em primeira mão, o que há de mais avançado e moderno no segmento”, comenta. Novas ideias e atualizações da geladeira estão previstas pela marca, que pretende, em 2018, expandir a inserção da ferramenta em mais clientes no varejo.

 


Fonte: Supermercado Moderno.

67% dos brasileiros preferem rótulo com diferenciação de cores.

Cerca de 67% dos brasileiros preferem o modelo de rotulagem nutricional que usa um semáforo para indicar o teor de açúcares, gorduras e sódio nos alimentos e bebidas. Outros 31% dos entrevistados declararam que preferem o modelo de advertência nos rótulos de alimentos e bebidas. É o que aponta pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) discute com representantes da sociedade civil e governo a adoção de um novo modelo para rotulagem de alimentos e bebidas. A proposta que usa cores (verde, amarelo e vermelho) para informar se a quantidade de componentes é baixa, moderada ou alta é conhecida como semáforo nutricional quantitativo.

 

 

O Ibope Inteligência ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios, para a pesquisa quantitativa. Para a avaliação qualitativa, foram realizados 8 grupos focais (4 em São Paulo e 4 em Recife). A pesquisa fez a comparação entre o modelo de semáforo nutricional e os modelos de advertência, que informam se há excesso de algum componente dentro de triângulos ou octógonos pretos, destacados na frente da embalagem.

De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados avaliam que o modelo do semáforo facilita a compreensão das informações nutricionais, contra 78% do modelo de advertência. O sistema de cores usado para classificar os nutrientes em um rótulo frontal é avaliado como ótimo/bom por 85% da população, contra 74% do modelo de advertência.

Ainda de acordo com a pesquisa, aproximadamente três quartos da população procura, de modo geral, informações nas embalagens para auxiliar na escolha dos produtos. O prazo de validade é buscado por 45% da população, seguido pelo preço (24%), pela tabela nutricional (21%) e advertências relacionadas à saúde – diet, light, sem colesterol, sem gordura trans, sem lactose, contém glúten, etc – (18%).

A apresentação da informação por porção e por medida caseira, complementando medidas em gramas e litros, também aparece como uma necessidade dos brasileiros. A pesquisa qualitativa aponta a preferência pela referência nutricional baseada em quantidades mais concretas e de fácil compreensão, como as unidades ou medidas caseiras: copo americano, xícara, colher de sopa.

 


Fonte: Valor Econômico.

BNDES vai financiar estocagem de lácteos.

Como parte de um pacote de incentivo à cadeia produtiva de lácteos prometido pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi para compensar a recente retomada das importações de leite em pó do Uruguai, o governo articula a criação de uma linha de crédito para investimento com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para laticínios financiarem a estocagem do produto.

 

 

Esse financiamento terá como fonte recursos livres, ou seja, não contará com subsídios bancados pelo Tesouro Nacional como ocorre com as operações de crédito rural no âmbito do Plano Safra. Portanto, não depende da autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN), só de uma regulamentação interna do BNDES, que já está sendo preparada.

A linha, que pode ser operada por bancos oficiais como Banco do Brasil e também por privados, será voltada para armazenagem e refrigeração de produtos lácteos por laticínios a taxas de juros de 10,7% ao ano, com prazo de 12 anos para pagamento.

“O BNDES já nos avisou que está prestes a colocar a linha à disposição das indústrias”, disse ao Valor o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. “Estamos com bastante problemas no setor, diminuição do consumo interno, enxurrada de leite vindo de outros países, então o governo procurou atuar em todas as frentes”, afirmou.

Geller disse que, além da nova linha de crédito rural, o Ministério da Agricultura também deve incluir o leite na cesta de produtos agropecuários que são contemplados pela Política Geral de Preço Mínimo (PGPM), o que envolve leilões públicos para intervenção de preços no mercado interno. Ao mesmo tempo, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar (ex-Ministério do Desenvolvimento Agrário) já garantiu R$ 40 milhões para compras públicas de leite em pó de produtores por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que é operado pela Conab.

Na semana passada, o Banco do Brasil já havia anunciado a prorrogação do prazo de pagamento das parcelas de custeio e investimento que já venceram ou ainda vão vencer em 2017 para produtores de leite. Os pecuaristas que tiverem parcelas de custeio e investimento vencendo este ano poderão prorrogar os pagamentos até 2018, porém apenas 50% do valor das parcelas devidas. A outra metade terá que ser paga em 2017.

“Essas medidas estão longe de atender todas as nossas demandas, mas já vão começar a reconstruir uma cadeia que está destruída”, disse Geraldo Borges, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite).

 


Fonte: Terra Viva.

Consumo regular de queijos está relacionado ao menor risco de doenças cardiovasculares e cardíacas.

Os EUA consumiram uma quantidade recorde de queijos no ano passado, com o consumo per capita atingindo 16,60 quilos, hábito que poderia ter implicações positivas para a saúde, de acordo com um estudo publicado no European Journal of Nutrition.

Uma meta-análise de 15 estudos observacionais buscou determinar como o consumo de queijo em longo prazo afeta o desenvolvimento e o risco de doenças cardiovasculares (DCV), doença cardíaca coronária (CHD) e acidente vascular cerebral (AVC). As conclusões dos pesquisadores mostraram que houve uma relação inversa entre o consumo de queijo e o risco total de DCV, doença coronariana e acidente vascular cerebral.

 

 

Os 15 estudos, que incluíram 200 mil participantes, foram selecionados para análise com base nos seguintes critérios: o delineamento do estudo foi prospectivo; a exposição de interesse foi o consumo de queijo; o resultado de interesse foi mortalidade cardiovascular/doença arterial não fatal, CHD ou acidente vascular cerebral; e RRs (risco relativo) com 95% Cis (intervalo de confiança) correspondente foram relatados ou podiam ser estimados.

“Descobrimos que o alto consumo, em comparação com o baixo consumo de queijo, foi significativamente associado com 10-14% de risco menor de DCV e seus subgrupos”, escreveram os pesquisadores. “Além disso, houve uma associação entre o consumo de queijo e o risco global de DCV, com a maior redução de risco observada no consumo de queijo de aproximadamente 40 g/d.”

 

QUEIJO RICO EM GORDURA X BAIXO TEOR DE GORDURA

Embora os produtos lácteos com baixo teor de gordura sejam considerados mais favoráveis do que os produtos lácteos ricos em gordura por diretrizes federais de nutrição, a meta-análise encontrou evidências limitadas de que lácteos com alto teor de gordura podem aumentar o risco de DCV, CHD ou AVC em comparação com produtos lácteos com baixo teor de gordura.

Os pesquisadores citaram um recente estudo randomizado e controlado de 153 participantes que comeram queijos com alto teor de gordura regularmente durante oito semanas. Nos participantes, não aumentaram os níveis de colesterol total ou LDL-C e os triglicerídeos reduziram. “Observamos uma associação inversa não significante de consumo de queijo com alto teor de gordura com risco geral de DCV (RR = 0,74, IC 95% 0,44-1,24)”, escreveram.

 


Fonte: Dairy Reporter.

O governo federal vai investir cerca de R$ 17 milhões na compra de leite em pó de cooperativas de agricultores familiares

A compra será realizada por meio da modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

A ação tem o objetivo de minimizar a queda do preço do leite em pó que ocorreu nos últimos meses por conta da grande importação do produto vindo do Uruguai. A aquisição é resultado de uma parceria entre o MDS e o Ministério da Agricultura.

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, destaca que a compra dos produtos da agricultura familiar também é uma forma de combater a pobreza na zona rural e ressalta o compromisso do governo federal em realizar esta aquisição ainda este ano.

“É uma forma de ajudar os pequenos produtores. São regras de mercado que criam esse tipo de crise para os agricultores, então, o governo está fazendo a sua parte para regular o preço para que o preço se estabilize”, afirmou.

Segundo o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha, 38 cooperativas de pequenos agricultores em todo o país poderão participar da chamada pública. Cada uma poderá comercializar até R$ 500 mil.

“Certamente esta ação vai aliviar os pequenos agricultores, mas também é um indicativo à comercialização que está ocorrendo. É uma forma que, dentro da lei, o governo federal encontrou para apoiar estas cooperativas da agricultura familiar”.

O edital de chamada pública deve ser lançado nos próximos dias pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O leite adquirido será destinado à população em situação de insegurança alimentar e nutricional e às pessoas atendidas pelas redes socioassistencial e pública e filantrópica de ensino, além de bancos de alimentos e restaurantes populares. O produto também pode ser utilizado para compor as cestas de alimentos distribuídas a grupos específicos em situação de vulnerabilidade social.

 


Fonte: MDS

Callebaut lança chocolate branco caramelizado

A Callebaut, uma das principais referências de chocolate belga no mundo, traz ao Brasil o primeiro chocolate branco caramelizado do mercado. Atenta à tendência de consumo que valoriza a nostalgia com sabores que lembram a infância, a marca inova ao apresentar um sabor que combina o caramelo com um suave toque salgado. Equilibrado e versátil, o Callebaut Gold é feito na Bélgica, da amêndoa ao chocolate, e com cacau 100% sustentável.

“É um chocolate único, muito especial, estamos apostando que vai agradar bastante tanto o consumidor final quanto os chefs e confeiteiros em busca de inovações”, avalia Fernando Brull, gerente de Marketing da Callebaut no Brasil. Já o chef da marca no País Bertrand Busquet destaca os diferenciais gastronômicos do Gold. “Ele tem sabor de toffee, devido à caramelização do açúcar e do leite, lembra o nosso doce de leite, mas tem a personalidade de chocolate”.

O Callebaut Gold tem ótimo desempenho em receitas tão variadas quanto tabletes de chocolate, mousses, coberturas e sorvetes. Ele harmoniza bem com ingredientes tão diversos quanto maçã, damasco, laranja, abacaxi, cereja, limão, amêndoa, café, chocolate amargo, pipoca, baunilha, cumaru e matcha, para citar alguns exemplos. O produto chega ao Brasil no tradicional formato de Callets, em sacos de 2,5kg, com distribuição nacional e que custam em média R$ 120,00 a embalagem.

 

SUSTENTABILIDADE

A Callebaut assume um compromisso mundial de utilizar cacau sustentável em suas linhas de produto. Desde março de 2012, a marca investe no programa de sustentabilidade “Cocoa Horizons” para impulsionar a produtividade das fazendas de cacau e melhorar a qualidade de vida dos produtores familiares em países-chave. O programa mobiliza cerca de 60 especialistas pelo mundo, sendo 35 deles na Costa do Marfim. São professores, ecologistas, agrônomos, geógrafos e auditores que trabalham junto às cooperativas para promover treinamentos e uma rede de apoio aos fazendeiros e suas comunidades. O grupo acredita que o futuro da indústria depende da habilidade de tornar o cultivo de cacau cada vez mais viável e atrativo para os produtores, hoje e no futuro.

 


Fonte: Newtrade.

Expectativa de equilíbrio no mercado global de lácteos

A combinação de continuidade de demanda firme e de produção crescente em 2018 deve fazer com que os preços internacionais dos lácteos fiquem em patamares não muito distantes dos registrados este ano, segundo analistas do setor. A expectativa é que as cotações do leite em pó integral – um dos principais produtos negociados no mercado internacional – oscilem entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada no ano que vem.

Desde o começo de outubro, os preços do produto no leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), referência para o mercado internacional, estão em queda. Começaram o ano perto de US$ 3.300 por tonelada. Caíram abaixo de US$ 2.800 em março, recuperaram-se, mas voltaram a recuar este mês. Segundo Valter Galan, analista da consultoria MilkPoint, a queda recente reflete o aumento da produção de leite na União Europeia e nos Estados Unidos, que mais que compensou o avanço da demanda da China, maior importador mundial de lácteos. “A China está comprando muito, mas a produção nos EUA e na União Europeia cresce compensando a demanda chinesa”, disse Galan.

De janeiro a setembro, as importações de leites em pó (integral e desnatado) pela China subiram 20,6%, para 599,1 mil toneladas. A diferença equivale a 977 milhões de litros de leite. Só entre junho e agosto, o aumento da produção de leite na UE foi de 875 milhões de litros ante o mesmo intervalo de 2016. Nos EUA, foram 1,082 bilhão de litros a mais entre junho e setembro, segundo acompanhamento do MilkPoint.

Segundo Galan, a expectativa é que a China continue ativa no mercado internacional de lácteos em 2018. O petróleo mais valorizado também deve estimular a demanda de países produtores do combustível, como os do Oriente Médio, o México e a Rússia.
Por outro lado, a produção de matéria-prima tende a continuar a crescer, diz. “Principalmente nos EUA, que crescem, consistentemente, 1% a 1,5% ao ano, mas também na UE, apesar da queda de preços, que deve começar a desestimular a produção em alguns países”, acrescenta. Apesar da dificuldade de “cravar” um cenário para 2018, Galan diz que nesse ambiente de certo equilíbrio entre oferta e demanda, os preços devem ficar entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada.

Andrés Padilla, analista sênior do Rabobank Brasil, trabalha com um intervalo entre US$ 2.700 e US$ 3.000 por tonelada para o leite em pó integral no próximo ano. Ele também atribui a recente queda à alta da produção na UE e nos EUA nos últimos meses, estimulada por uma melhora no preço ao produtor. Para ele, a produção mundial deve crescer num ritmo mais lento em 2018 e a demanda por lácteos deve continuar a avançar. Além da China e de países exportadores de petróleo, o analista aponta ainda o incremento da demanda em países do sudeste asiático.

Diante da expectativa de que os preços internacionais fiquem em níveis não muito diferentes dos atuais e num cenário de câmbio entre R$ 3,00 e R$ 3,30, as importações brasileiras de lácteos devem manter os volumes, acredita Padilla. Segundo o Ministério da Agricultura, entre janeiro e outubro as importações somaram 150 mil toneladas, 27% abaixo de igual intervalo de 2016.

Já a produção nacional de leite deve continuar a crescer, também num ritmo menor que neste ano. “O produtor está um pouco desestimulado por causa dos preços e provavelmente o custo de produção será maior”, diz o analista.

 


Fonte: Valor Econômico