Mitsubishi lança embalagens de alimentos que absorvem oxigênio

A Mitsubishi Gas Chemical America Inc. introduziu uma solução de embalagem flexível que absorve oxigênio – a NutraSave – no mercado norte-americano. A novidade é capaz de ‘mais do que dobrar’ a vida útil dos produtos alimentícios, incluindo os lácteos pasteurizados.

A NutraSave substitui a necessidade da embalagem típica com a sua tecnologia de absorção de oxigênio. Também, substitui o saquinho tipicamente encontrado em produtos alimentícios que visam a extensão do prazo de validade. “Há um pouco de estigma [associado às embalagens]”, disse Sean Hael, gerente de marketing e vendas da Mitsubishi Gas Chemical.

 

Embalagem NutraSave.

 

A tecnologia de resina de absorção de oxigênio da NutraSave está incorporada na embalagem flexível, eliminando a necessidade de colocar um pacote ou sachê no alimento e a necessidade do uso de mais sódio, especiarias e outros aditivos para neutralizar os efeitos do alto calor exigido no processamento da embalagem.

A tecnologia é atualmente usada no Japão, onde a Mitsubishi vende como embalagem terminada, mas para o mercado dos EUA, a empresa lançou o NutraSave em formato de resina para trabalhar com conversores de embalagens e pode funcionar eficientemente em sistemas de processamento existentes, de acordo com a empresa.

A Mitsubishi Gas Chemical está focada no mercado norte-americano de embalagens de retorta, que é avaliado em US$ 41 bilhões e deverá crescer 6,7% anualmente até 2020, de acordo com um relatório da Markets and Markets. “Aqui nos EUA, queríamos abrir e vender apenas a resina para que os processadores se conectassem com seus clientes”, disse Hael.

 

MAIS USOS

A NutraSave teve sucesso na prevenção de produtos alimentícios sensíveis ao oxigênio, como sopas, molhos, barras de proteína e alimentos para bebês. Na PackExpo, a empresa discutiu aplicações adicionais, como queijo embalado em temperatura ambiente, bem como aplicações em iogurte de beber ou de comer com colher, segundo Hael.

“O que nós queremos fazer é estender a vida útil a um ponto em que as pessoas não precisem ter prazos de validade curtos e extremamente conservadores”. Enquanto a tecnologia de resina só está disponível para soluções de embalagens flexíveis, como bolsas, a NutraSave pode eventualmente ser incorporada em outros formatos, como em tampas de iogurte ou recipientes rígidos.

 


Fonte: Dairy Reporter

Mercado de embalagens para laticínios na América Latina

Com um valor de 60 bilhões de dólares, o mercado da América Latina responde por menos de 15% das vendas mundiais do mercado de laticínios [1].

Porém, este cenário deverá mudar em breve. O mercado de laticínios da América Latina é um dos mercados de crescimento mais rápidos no mundo, impulsionado principalmente pela produção de queijo e iogurte. A desaceleração econômica em vários mercados tem afetado as vendas de produtos lácteos, mas a contínua popularidade das embalagens reutilizáveis, a contínua urbanização das cidades latino-americanas e o crescente mercado de alternativas de produtos lácteos estão impulsionando o mercado de lácteos.

Embora uma maior prosperidade tenha ajudado a mudar a demanda do vidro para plástico e metal rígidos, a demanda por embalagens de valor agregado, como o vidro reutilizável, ainda é alta. Os frascos de vidro em refil ​​tornaram as bebidas, como o leite, mais acessíveis aos consumidores no México e na América Latina.

O México continua a ser o mercado mais forte para bebidas em recipientes recarregáveis, mas sofreu um declínio na modalidade de embalagens de reabastecimento.

O declínio dos recipientes recarregáveis ​​reflete a expansão em outras áreas da embalagem de produtos lácteos líquidos. Apesar da recessão no Brasil, a queda da economia na Venezuela e a introdução de um imposto sobre bebidas gaseificadas no México, o mercado de embalagens de bebidas da América Latina voltou ao crescimento em 2015 e vem aumentando desde então.

 

MAIOR URBANIZAÇÃO

Esta contínua expansão do mercado é impulsionada principalmente pela urbanização. Como 80% dos latino-americanos agora vivem em áreas urbanas, a demanda por embalagens menores e embalagens múltiplas “prontas para levar” está em alta. [2]

O aumento dos rendimentos e a expansão das lojas de varejo com corredores refrigerados estão modificando a procura das versões de leite e iogurtes não-embalados para as versões embaladas.

No Peru, por exemplo, as lojas de conveniência modernizadas são o principal canal para produtos alimentícios lácteos e de soja. [3]

Esta conveniência impulsiona a demanda por iogurtes líquidos de porção individual, um dos principais produtos lácteos da América Latina hoje em dia.

A Amcor (PACK EXPO Las Vegas, cabine # S-6256), por exemplo, está investindo neste mercado ao disponibilizar a extensa linha de garrafas de estoque de garrafas PET aos fabricantes de produtos lácteos latino-americanos.

 

AUMENTO DE ALTERNATIVAS DE PRODUTOS LÁCTEOS

Outro subproduto do expansão das mercearias modernas na América Latina é a expansão do mercado de produtos lácteos. Com um valor de US $ 1,33 bilhão em 2016, estima-se que este setor esteja crescendo em uma Taxa Composta Anual de Crescimento de 12,90%, chegando a US $ 2,44 bilhões até 2021.

Outros fatores que contribuem para esse crescimento incluem os lançamentos inovadores de produtos lácteos, as preocupações com a saúde, as mudanças nos estilos de vida, o comércio eletrônico e o aumento do número de consumidores alérgicos a produtos lácteos. [4]

Alimentos e bebidas feitos com base em alternativas aos produtos lácteos, preparados a partir de leite sem lactose, leite de soja ou outras fontes vegetais, estão sendo consumidos por clientes veganos ou intolerantes à lactose.

O Brasil e o México possuem uma demanda particularmente alta de produtos baseados em alternativas à produtos lácteos, incluindo leite, manteiga, sorvete, queijo, refrigerantes e bebidas energéticas. [5]

Espera-se que o consumo contínuo de produtos de valor agregado – como embalagens práticas, produtos com baixas calorias e alternativas de produtos lácteos – por consumidores de renda média e alta impulsione o mercado de embalagens de produtos lácteos na América Latina.

À medida que o consumo de produtos lácteos cresce em todo o mundo, o mesmo acontece com a demanda por sistemas de embalagens eficientes e tecnologias de produção de ponta.

 

Fonte: Terra Viva
[1] https://www.wiseguyreports.com/reports/1201251-dairy-in-latin-america
[2]http://www.euromonitor.com/steady-as-she-goes-beverage-packaging-defies-economic-headwinds-in-latin-america/report
[3]https://www.whatech.com/market-research/food-beverage/359556-dairy-soy-food-peru-s-market-forecast-to-2021-examined-in-new-market-research-report
[4]http://www.marketdataforecast.com/market-reports/latin-america-dairy-alternatives-market-253/
[5]http://www.prnewswire.com/news-releases/dairy-alternatives-market—global-industry-insights-by-2024-tmr-620226943.html

Elopak se une com Arla Foods na primeira embalagem ecológica de leite

A Elopak fez uma parceria com a Arla Foods na Suécia, lançando vários produtos orgânicos EKO usando embalagens Naturally Pure-Pak, feitas de papel cartão marrom natural. Os cartões Natura Life, da Stora Enso, mantêm a cor marrom natural das fibras de madeira criando uma embalagem sustentável e autêntica que atende a demanda por produtos éticos, ecológicos e orgânicos.

 

Embalagem cartonada.

LEITE ORGÂNICO, LEITE FERMENTADO E CREME

Anna-Karin Modin Edman, gerente de sustentabilidade da Arla, disse que os cartões serão usados primeiro para embalar leite orgânico, leite fermentado e creme, com planos para ampliar para mais produtos no futuro.

“A Arla está dando mais um passo em direção às embalagens ainda mais ecológicas em seus produtos lácteos orgânicos. Ao remover uma camada de material, o impacto climático da embalagem é reduzido em mais 24%. Isso também significa que a clássica embalagem EKO branca agora ficou marrom”. A ambição geral da Arla é reduzir o impacto ambiental das embalagens em 25% até 2020, em comparação com 2005.

A empresa disse que, com esse lançamento, a embalagem orgânica prepara o terreno para reduzir sua pegada ambiental. “Todos os anos embalamos quase um bilhão de produtos na Suécia e queremos garantir que temos a melhor embalagem possível para o clima e o meio ambiente. Devido à remoção de uma camada de material, o impacto do cartão no ambiente é reduzido em 24% e seu peso em 3% em relação à versão anterior. Como vendemos grandes volumes desses produtos, a nova embalagem terá um efeito significativo”.

A embalagem Pure-Pak com papel cartão marrom natural está disponível em tamanhos de 1 litro e 500 ml. Ela funciona nas linhas de enchimento de embalagem que já existem para produtos frescos e longa vida sem modificações ou mudanças nas configurações da máquina. É 100% reciclável e pode ser reciclada por meio dos canais existentes de reciclagem.

“Todas as embalagens de cartão de produtos líquidos que provêm de florestas bem manejadas são ecológicas, mas essa embalagem alcança novos níveis em embalagens responsáveis pelo clima”, disse Ivar Jevne, vice-presidente executivo da Elopak. “A inovação é o resultado de reunir os melhores conhecimentos, competências e experiências da nossa colaboração com a Stora Enso. Este não é apenas um outro papel para nossas caixas Pure-Pak, mas um conceito totalmente novo”.

Edman acrescentou que a embalagem Pure-Pak vai chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados, pois comunica valores orgânicos e é “totalmente diferente de qualquer outra coisa no segmento de produtos lácteos refrigerados cada vez mais complexos”. A embalagem é produzida pela Stora Enso, com a maioria das fibras provenientes de florestas suecas e norueguesas.

“Estamos satisfeitos com a cooperação com a Elopak e estamos ansiosos para apresentar a nova linha de embalagens não branqueadas Natura Life da Stora Enso”, disse Annica Bresky, vice-presidente executiva da divisão de consumidores da Stora Enso. “O que torna este cartão único é que ele tem marrom por dentro e por fora. Isso aumentará a aparência orgânica das embalagens e destacará elas nas prateleiras”.

Fonte: Dairy Reporter

Embalagens flexíveis para produtos lácteos agradam consumidores

Embora garrafas, caixas e tubos sejam amplamente utilizados, embalagens plásticas flexíveis dominam a indústria global de produtos lácteos. Com uma participação de mercado de mais de 27%, esse tipo de embalagem possui uma participação maior do que o plástico rígido, papel/cartão, vidro ou embalagem de metal, de acordo com o Global Dairy Packaging Market 2016-2020, um relatório da Technavio, empresa com sede em Londres.

Esse crescimento não é surpreendente. De acordo com o ‘Estudo das Vantagens da Transição para Embalagens Flexíveis’, publicado em junho de 2017 pela Flexible Packaging Association, de Annapolis, Maryland, nos Estados Unidos, 55% dos proprietários de marcas relataram um aumento de vendas quando questionados sobre o impacto das embalagens flexíveis.
Quando dada a escolha entre o mesmo produto em embalagens não flexíveis, 40% dos consumidores disseram que preferem embalagens flexíveis para queijos/produtos lácteos. Eles também estão dispostos a gastar mais por alimentos embalados em embalagens flexíveis.

As aplicações em produtos lácteos incluem base para tubos e bandejas, bolsas/sacos, entre outros. Muitas características funcionais podem ser incorporadas, como aberturas fáceis de abrir, zíperes para abertura e fechamento, entre outros. A embalagem flexível também oferece vantagens de sustentabilidade e supre a demanda por produtos em embalagens individuais.

NOVIDADES EMBALADAS INDIVIDUALMENTE

Um exemplo é o sanduíche de sorvete, feito com cookies, da Joel’s Outrageous, que é embalado individualmente em embalagem flexível.
Joel Ansh, presidente da The Fatboy Cookie Co., dona da marca, disse que considerava o uso de embalagem de papel cartão, mas que a empresa responsável pelas embalagens sugeriu o uso da opção flexível. Segundo ele, o custo de impressão do rolo é bem mais rentável.

Depois de considerar um sanduíche de tamanho maior, o tamanho do controle deslizante da embalagem foi escolhido, por ser ideal para o tipo de produto e pela questão do preço. Ingredientes totalmente naturais na receita de biscoito amanteigado e sorvete com 14% de gordura fornecem um rótulo limpo e tornam a embalagem “muito satisfatória”, disse Ansh.

NOVAS IDEIAS

O tamanho de porção individual é o último lançamento da embalagem Ecolen, da sueca Ecolean A.B., que tem um escritório no Texas também. O novo tamanho de embalagem flexível do tipo bolsa da Ecolean Air Aseptic contém 125 mililitros. O design da bolsa combina diferenciação de produtos com atributos ambientais e funcionais.

A “alça” cheia de ar estabiliza a embalagem e facilita a descarga. A embalagem inclui barreiras ao oxigênio e à luz e contém 40% de carbonato de cálcio (giz), o que aumenta a força e a rigidez. A estrutura pesa substancialmente menos do que as caixas ou garrafas concorrentes, e sua natureza flexível permite uma evacuação completa, reduzindo assim o desperdício de alimentos.

O fornecedor oferece embalagens para distribuição refrigerada e uma linha asséptica para distribuição em temperatura ambiente. Um dispositivo SnapQuick integrado simplifica o fechamento da embalagem. Os volumes variam de 125 mL a 1,5 L.

IOGURTE BOLSA

As embalagens do tipo bolsa estão ganhando terreno para produtos como o iogurte por um motivo simples: não é necessário usar colher.
“É aí que as embalagens flexíveis vão ganhar participação”, afirmou Bob Madderom, gerente de desenvolvimento de negócios da Vonco Products, LLC, Lake Villa, Illinois, fornecedor de bolsas pré-fabricadas.

O design combina conveniência com paz de espírito, já que a embalagem possui um dispositivo que impede que o iogurte caia se a embalagem for derrubada, além de ser fácil de apertar para beber. A embalagem integra a bolsa Cheer Pack da GualapackGroup, Castellazzo Bormida, Itália, com a válvula SimpliSqueeze da Aptar Food + Beverage, Crystal Lake, Illinois.
“Nós acreditamos que haverá um grande número de oportunidades para a nova bolsa sem derrames no mercado de bebidas lácteas”, disse Alan Sica, da Aptar Food + Beverage.

Fonte: Dairy Foods.