Apesar da queda nos custos de produção da atividade leiteira, elas estão maiores que em 2017

Os custos de produção da atividade leiteira caíram pelo segundo mês consecutivo. Segundo o Índice Scot Consultoria de Custo de Produção o recuo foi de 0,8% em julho, em relação a junho deste ano.
A queda nos preços dos alimentos concentrados e dos combustíveis puxaram o indicador para baixo.

Em relação a igual período do ano passado, os custos da atividade estão 10,5% maiores.
Com o ligeiro recuo nos custos de produção e aumento no preço do leite pago ao produtor nos últimos meses as margens da atividade melhoraram.

Para o curto prazo, a expectativa é de preços mais firmes para os alimentos concentrados, com a entressafra nos Estados Unidos e boa demanda interna e para exportação. Atenção também ao câmbio.

Fonte: Scot Consultoria

6 curiosidades sobre o consumo de queijos

É UMA COLÔNIA DE BACTÉRIAS
Acredite ou não, alguns queijos são fruto de um trabalho árduo desempenhado por milhões de bactérias e fungos. É o caso do famoso Blue Cheese, do qual o queijo gorgonzola é uma das variantes. São as bactérias, os microorganismos presentes no leite, que ajudam a transformar a lactose em ácido lático. A acidificação do leite é um processo de fermentação que decorre na ausência de oxigénio.

ACELERA O METABOLISMO
Um estudo publicado no “Journal of Agricultural and Food Chemistry” comparou amostras urinárias e fecais de pessoas cujas dietas eram ricas em queijo ou leite com as de pessoas que não consumiam laticínios. Os indivíduos que consumiam queijo tinham níveis mais elevados de butirato (ácido gordo produzido pelas bactérias do estômago) nas fezes. Estes níveis de butirato estão associados a uma significativa diminuição dos níveis do colesterol mau (LDL). Apesar de ainda não ser claro como o butirato atua na perda de peso, alguns estudos em animais mostram que este ácido gordo melhora a sensibilidade à insulina, aumenta o gasto de energia, acelera o metabolismo e reduz o stress oxidativo da inflamação, explica o autor do estudo, Morten R. Clausen.

6 Curiosidades sobre o consumo de queijoCOMBATE O CANCRO E AUMENTA A LONGEVIDADE
Uma experiência em laboratório conduzida por cientistas da Universidade do Texas A&M mostrou que o consumo de espermidina, um composto encontrado em alguns tipos de queijo, aumentou em 25% a longevidade de ratos e diminuiu a incidência de cancro e fibrose hepática.

INTOLERANTES À LACTOSE PODEM COMER ALGUNS TIPOS DE QUEIJO
Alguns produtos lácteos e alguns queijos não têm lactose. Uma excelente opção para os intolerantes a este dissacarídeo são os queijos duros maturados que no seu processo de fabricação possuem grande parte do soro retirada (Que é rico em lactose) e o pouco residual de lactose é consumido por bactérias ao longo da maturação.

AUMENTA O PESO
Apesar de acelerar o metabolismo, o queijo gordo também é um alimento excelente para ganhar peso. É rico em proteínas, gorduras, cálcio, vitaminas e minerais. As proteínas são essenciais para o crescimento dos músculos e as gorduras fornecem energia ao organismo.

COMBATE A OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença causada pela deficiência de cálcio nos ossos, devido à sua não absorção, resultando na diminuição da densidade mineral óssea. É bastante frequente em mulheres na menopausa, idosos e crianças que sofrem de desnutrição. A doença pode ser prevenida com uma alimentação equilibrada. Segundo um estudo da Universidade de Florença, em Itália, conduzido por Barbara Pampaloni, os produtos lácteos, ao fornecer cálcio e proteínas, representam uma fonte ideal de nutrientes para a saúde óssea. O estudo frisa que manter uma alimentação equilibrada e rica em laticínios reduz o risco da doença em 50%.

Fonte: Lifestyle Sapo.pt

Conheça vários tipos de queijo para fazer fondue

Emmental: trata-se de um queijo duro, amarelo-claro, de sabor suave.

Bel paese: queijo italiano amanteigado, bem suave e cremoso. Deve ser combinado com um queijo mais duro.

Cantal: queijo francês bem curado, aromático e meio duro.

Cheddar: queijo inglês suave, duro, de consistência farinhosa. Antes de fazer a fondue, corte-o em cubos pequenos.

Chester: queijo inglês duro. O de cura recente é suave, já a mais antiga tem sabor mais aromático e forte. É um queijo que derrete com facilidade.

Comté: queijo francês duro, parecido com o gruyère, dá bons resultados depois de derretido.

Edam: queijo suave da Holanda e escolha os mais novos para fazer a fondue.

Fontina: queijo italiano gorduroso, de aroma suave e um sabor levemente adocicado, quase que derrete na boca.

Gouda: queijo cremoso e delicado e macio. Derrete com facilidade e dá uma boa mistura com os outros ingredientes da fondue. Quando fresco é mais suave e é indicado para crianças

Gruyère: queijo suíço, duro e com um sabor mais forte que o emmental.

Mussarela: queijo italiano, levemente ácido. É mais indicado para preparar fondues à base de leite e não dá bons resultados quando misturados com bebida alcóolica.

Provolone: queijo italiano de casca bem dura e com um sabor adocicado quando fresco. Já curado torna-se picante. Para fondues deve-se misturar com emmental ou gruyère

Tilsit: queijo alemão firme, de coloração dourada, de gosto acre e levemente ácido. Para fazer fondue precisam ser misturados com um queijo de sabor mais suave.

DICAS PARA UMA BOA FONDUE DE QUEIJO
– Se a fondue engrossar, aqueça à parte um pouco de vinho e despeje na massa sem parar de mexer.
– Se a fondue ficar mole, junte um pouco mais de queijo ralado, sem parar de mexer, até a massa encorpar. Outra opção é adicionar um pouco de maisena dissolvida em leite morno. Mexa até encorpar.
– Se massa empelotar: isto, normalmente, acontece quando se mistura vinho muito doce. Para melhorar a textura, acrescente suco de limão, vinagre e vinho seco.

Fonte: Portal Gastronomia hoje

Novo projeto de lei permite o comércio interestadual de produtos alimentícios artesanais

Foi aprovado e sancionado nessa quinta-feira o projeto de lei que permitirá a comercialização interestadual de produtos alimentícios artesanais. A PLC 16 também altera a Inspeção Industrial e Sanitária para que possa ocorrer a fiscalização desses produtos.

Embutidos, queijos e demais produtos com características e métodos tradicionais ou regionais próprios serão identificados em território nacional por um selo único com a indicação ARTE.

Agora produtos, como por exemplo o Queijo Canastra, poderão ser encontrados de forma legal e com mais facilidade pelo Brasil.

Fonte: Senado Federal

Aposta estratégica no queijo artesanal de búfalas

“A gente já sabia produzir leite e queijo, nosso maior desafio foi entender o mercado, as deman­das do consumidor.” A frase de Pedro Paulo Delgado, engenheiro agrônomo e proprietário da Fazenda Santa Helena (Sete Barras- SP), sugere como é possível transformar um obstáculo em estímulo para agregar valor à produção e expandir o negócio. Ele fala de forma coletiva porque se refere ao empreendimento iniciado em novembro de 2016 com a esposa, Carmen Castelo Bruno Delgado, e outro casal, Rafael Gonzaga Moreira e Glauce Prado. O quarteto é responsável pelo Laticínio Santa Helena, empresa familiar que vem se destacando no circuito gastronômico da capital paulista e de outros centros urbanos com queijos produzidos de forma artesanal exclusivamente com leite de búfalas. Um desses pontos é a casa “A Queijaria”, o primeiro estabelecimento a promover o queijo do Santa Helena na cidade de São Paulo.

Queijo de Búfala

O laticínio está instalado no Vale do Ribeira, região do Estado de São Paulo caracterizada, principalmente, pela pro­dução de banana e palmito pupunha, mas que também é representativa na bubalinocultura. A produção de queijos fica dentro do Sítio Mina do Vale, em Jacupiranga-SP, propriedade adquirida pela família de Glauce. Por mês, são pro­cessados cerca de 12 mil litros de leite, volume destinado à produção de queijos frescos, como a mussarela e a burrata, e maturados, criações de Delgado que têm chamado a atenção de especialistas do setor. No ano passado, seis deles – “Pai do Mato”, “Vale do Ribeira”, “Crema”, “Bola”, “Cataia” e “Sassafrás – foram contemplados no Prêmio Queijo Brasil, concurso realizado pela Associação dos Comerciantes de Queijos Artesanais do Brasil, a ComerQueijo.

O Santa Helena também integra o Caminho do Queijo Artesanal Paulista, iniciativa que reúne dez queijarias de São Paulo para mostrar aos consumidores locais – e de quaisquer outros lugares – a diversidade e a qualidade de sua pro­dução. Apadrinhado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o projeto foi realizado pela Coentro Comunica, agência de comuni­cação especializada em gastronomia. No site do projeto há diversas informações das queijarias, o mapa deste saboroso caminho e indicações de onde encontrar os produtos.

Se por um lado toda essa exposição tem sido altamente positiva para projetar o nome do laticínio e aquecer os negócios, por outro aumenta o grau de exigência sobre a qualidade e a eficiência da confecção dos queijos. Do manejo na criação dos rebanhos até a rotina de fabricação dentro da queijaria e a expedição dos produtos, há uma série de protocolos a serem seguidos para garantir total segurança para os animais, as equipes e os consumidores.

Fonte: Site Balde Branco

Emater prepara em Curitiba final de concurso de queijos artesanais

O Instituto Emater já está preparando a etapa final do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná, que vai acontecer no Mercado Municipal de Curitiba no dia 20 de julho. Durante o evento serão avaliados três queijos vencedores de cada uma das sete regiões do Estado onde aconteceram as etapas regionais do concurso de produção de queijo artesanal (curado).

A sétima e última etapa regional do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná foi encerrada nesta terça-feira (22), na sede do Instituto Emater, em Curitiba, com a presença do secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, George Hiraiwa; e do diretor-presidente da empresa, Richard Golba. Na solenidade, foi lembrado o aniversário de 62 anos da Emater Paraná a serviço do agricultor familiar paranaense.

Esse concurso foi idealizado e implantado em meados do ano passado com o objetivo de promover a produção de queijos artesanais no Estado, valorizando a cultura alimentar e o saber dos agricultores familiares na fabricação de queijos diferenciados (curados).

Junto com o concurso, a Emater estimulou os processos de capacitação dos produtores, o aperfeiçoamento de cada um e a melhoria na legislação para que os produtores possam vender seus produtos para outras localidades.

CONCURSO – Nessa etapa do Concurso de Queijos Artesanais foram classificados os produtores Celia Regina Schulis, de São José dos Pinhais; Nizete Hrusehkra, de Piên; e Ezio Luiz Gawlik, de São José dos Pinhais.

O concurso superou as expectativas, ao avaliar 190 queijos inscritos, sendo que a estimativa inicial previa avaliar no máximo 150 queijos. Foram cinco os critérios julgados: apresentação geral do queijo, cor, consistência (textura), aroma e sabor.

Para esse concurso foram convidados técnicos dos estados de Minas Gerais e de Santa Catarina, que são regiões com processo mais avançado na produção de queijos artesanais, para aprender e incorporar as virtudes dessas localidades, disse Reni Dernardi, representante da Comissão Organizadora do 1º Concurso de Queijos Artesanais do Paraná.

As etapas regionais foram promovidas em Pinhão, Francisco Beltrão, Irati, Londrina, Toledo, Pitanga, e por último em Curitiba. Ao todo participaram produtores de cerca de 90 municípios paranaenses. Cada etapa territorial contou com a participação de três jurados do Paraná e de outros estados.

CRITÉRIOS – Para participar do concurso o produtor teve que atender a alguns critérios. O primeiro deles é produzir o queijo com leite do próprio estabelecimento rural em que vive. Também é exigida a aplicação de boas práticas de ordenha e na fabricação do queijo.

O participante deve possuir rebanho devidamente vacinado e livre de enfermidades, com atestado sanitário. O queijo deve ser curado por, no mínimo, 20 dias e não pode apresentar aditivos artificiais como conservantes e corantes.

Segundo Denardi, a partir desse concurso o Instituto Emater e parceiros pretendem, por meio de pesquisas e atividades de capacitação, identificar e desenvolver alguns tipos de queijos artesanais paranaenses. O objetivo é que, dentro de alguns anos, esses produtos tenham qualidade para participar de concursos nacionais como já ocorre com queijos de Minas Gerais e de Santa Catarina.

APLICATIVO – Durante as comemorações de 62 anos de criação do Instituto Emater, o gerente de Comunicação, Diniz D`Oliveira, apresentou um aplicativo – ferramenta de comunicação disponível em smartphones e aparelhos android – que em breve estará acessível ao produtor rural.

Segundo Oliveira, a ferramenta ainda está em fase de testes, mas vai funcionar para facilitar o acesso do agricultor assistido pela empresa aos serviços de extensão disponíveis e também às informações geradas pelo Instituto Emater através de seu programa de rádio, do site, dos vídeos e pelas newsletters.

Já estão sendo usadas ferramentas como o Whatswapp, pelo programa de rádio do Instituto Emater, que já conta com 357 participantes. Eles interagem on-line durante o programa e dessa forma se sentem incluídos, disse D´Oliveira.

Para o secretário George Hiraiwa, defensor da tecnologia digital no campo, foi um momento de muita satisfação ver o esforço dos técnicos do Instituto Emater em dominar a tecnologia a serviço dos produtores rurais.

“O Instituto Emater já domina o saber fazer em várias frentes e o desafio agora é dominar o uso da tecnologia que é fundamental para que filhos e netos dos agricultores tenham vontade de trabalhar no campo, continuando e modernizando cada vez mais a atividade rural”, disse o secretário.

Fonte: Agência de notícias do Paraná

Vigor entra no segmento de queijos especiais

Além de seus variados lançamentos, a grande surpresa da Vigor foi a entrada da marca no segmento de Queijos Especiais, com o lançamento de um portfólio robusto, reforçando a posição da companhia no mercado como referência em qualidade e inovação. Em termos de produtos, alguns dos destaques são o lançamento Vigor 3 Grãos, iogurte já misturado com grãos de Chia, Amaranto e Quinoa, a nova linha Vigor Grego Loucos por Flocos, os novos sabores de Vigor Grego Pedaços e novidades na linha infantil. Além disso, destacam-se lançamentos de outras marcas da companhia, como a linha Danubio Zero Lactose, presente na categoria de lácteos brancos.

Queijos Especiais Vigor

Reforçando sua referência em qualidade, inovação e excelência, a Vigor apresenta sua entrada na categoria de Queijos Especiais. A marca, que já é líder no segmento de Queijo Ralado, aposta agora em uma linha que tem por objetvo ajudar o consumidor a inserir opções diferenciadas nas receitas do dia a dia e dar um toque especial ao cotidiano. Brie, Camembert, Gorgonzola, Gouda, Emmental, Gruyère e Provolone são os tipos de queijos oferecidos no robusto portfólio lançado pela marca, que conta com um total de 12 produtos, divididos em diferentes opções de tamanho. Sabor, qualidade e variedade são os principais atributos da linha, que chega para atender tanto o público final quanto o mercado de transformação de alimentos.

As embalagens do portfólio são um diferencial à parte. Os rótulos propositalmente envelhecidos ressaltam a inspiração artesanal dos produtos, com cores diferentes para cada tipo de queijo, promovendo fácil visualização nas gôndolas do varejo. O toque final são indulgentes imagens de saborosas receitas do dia a dia, preparadas com o produto, indicando ao consumidor uma sugestão de aplicação e consumo do alimento.

Todos os queijos da linha podem ser encontrados em embalagens fracionadas, de aproximadamente 120 g, com exceção do Provolone, que é apresentado somente em versão de 3 kg. Os tipos Brie e Gorgonzola também são encontrados em formas de aproximadamente 3 kg.

A linha de Queijos Especiais Vigor já está disponível para o mercado, com exceção das versões forma e fracionado dos tipos Gouda, Gruyère e Emmental, que poderão ser encontradas no segundo semestre de 2018.

Fonte: Revista Laticínios

Leite pode ser a melhor opção após o exercício

Quando se trata do melhor líquido para beber antes, durante ou após exercícios físicos, a melhor pedida é água ou isotônicos, certo? Errado. Cientistas estão dando suporte científico para casos como o de Matt Whitmor, um instrutor de ginástica londrino. “Eu faço isso religiosamente”, conta. Ele começou a beber leite após o exercício cerca de 10 anos atrás, quando não podia pagar suplementos caros ou shakes de proteína. “O leite me ajuda a recuperar mais rapidamente e eu me sinto ótimo depois de bebê-lo”, explica. Agora, ele odeia treinar sem leite.

Os benefícios de saúde do leite – que tem carboidratos e eletrólitos, cálcio e vitamina D – já são bastante conhecidos. A novidade fica por conta da constatação de que a bebida contém também as duas melhores proteínas para a reconstrução dos músculos – o que ajuda no desempenho de atletas.

Os músculos se danificam após uma bateria intensa de exercícios aeróbios como correr, jogar futebol ou andar de bicicleta. A caseína e a proteína do soro do leite (também conhecida como “whey protein”) são precisamente o que o organismo necessita para regenerar músculos rapidamente.

A nutricionista do Medical Research Council do Reino Unido, Glenys de Jones, explica que o conteúdo de proteína de leite torna-o uma bebida pós-exercício ideal. “O leite fornece os blocos de construção de que você precisa para construir novos músculos”, compara Glenys, que não tem laços com a indústria de laticínios. Ela lembra que as bebidas esportivas, embora substituam principalmenteos carboidratos e eletrólitos perdidos, elas geralmente não possuem os nutrientes necessários para os músculos se regenerarem.

Especialistas têm se dividido sobre a eficiência do leite como bebida esportiva. Além dos cientistas, os produtores de leite também estão espertamente ansiosos para entrar no mercado multibilionário, muitas vezes patrocinando pesquisas sobre os benefícios do leite de atletismo. E assim, o debate continua com o leite recendo muita atenção.

Em um estudo publicado na Revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism, os pesquisadores descobriram que pessoas que beberam leite após o treinamento foram capazes de se exercitar durante mais tempo na sua próxima sessão, se comparado às pessoas que haviam ingerido bebidas esportivas ou água.

“É a forma de hidratos de carbono e os nutrientes do leite que é mais importante”, analisa Emma Cockburn, professora de esportes e treinadora da Universidade de Northumbria, Inglaterra e responsável pelo estudo.

Emma aconselha os atletas a beber leite imediatamente após o treino. “Os danos causados pelo exercício levam a um colapso das estruturas de proteínas nos músculos, mas isso só acontece entre 24 e 48 horas mais tarde”, explica. Se os atletas beberem leite logo após o exercício, no momento em que ele for digerido, os nutrientes do leite já estarão prontos para serem absorvido pelos músculos que foram atingidos. Por ser esvaziado do estômago mais lentamente do que as bebidas esportivas, o leite mantém o corpo hidratado por mais tempo.

Para as pessoas que não gostam da ideia de beber leite puro, os especialistas recomendam adicionar um pouco de chocolate ou outro sabor artificial. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, o nadador Michael Phelps, oito medalhas de ouro na competição, costumava tomar uma bebida de leite aromatizado entre as provas.

Entretanto, alguns especialistas alertaram que beber leite após o exercício não é para todos. Catherine Collins, nutricionista e porta-voz da Associação Dietética Britânica, argumenta que, enquanto o leite pode ser benéfico para os atletas de elite que queimam milhares de calorias por dia durante o treinamento intensivo, o leite pode trazer más consequências para frequentadores ocasionais de academia. “O achocolatado, principalmente, pode adicionar calorias indesejadas após o exercício”, sustenta. Além disso, porque é mais difícil de digerir, as pessoas só devem beber leite depois que terminar o exercício, não durante.

Fonte: Hypersciece

Queijos da Serra da Canastra serão vendidos livremente pelo país

Os famosos queijos da Serra da Canastra e outras iguarias de origem animal como salames, linguiças e salsichas produzidos de forma artesanal por pequenos produtores no Brasil estão mais perto de poder circular livremente entre os estados do país. A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira um projeto de lei que dispensa que esse tipo de produto precise do burocrático selo SIF (Serviço de Inspeção Federal) para ser comercializado interestadualmente. Essa tarja leva atualmente cerca de dois anos para ser emitida pelo Ministério da Agricultura.

Com a nova lei, esses produtos artesanais passarão a ser fiscalizados por órgãos estaduais que emitirão um selo chamado “ARTE”, em substituição ao SIF. O ARTE, conforme o texto prevê, deve ter seu processo de emissão desburocratizado.

O texto segue para a apreciação do Senado Federal.

A lei foi uma resposta ao polêmico episódio ocorrido em setembro do ano passado durante o festival de música Rock in Rio, quando a vigilância sanitária vistoriou o stand da badalada chef de cozinha Roberta Sudbrack. Na ocasião, cerca de 160 quilos de queijos e linguiças dentro do prazo de validade foram recolhidos porque não exibia o tal selo do Ministério da Agricultura.

Fonte: O Globo

Governo decide manter critérios sanitários do leite

O Ministério da Agricultura apresentou nesta quarta, dia 11, uma proposta de revisão da norma que estabelece os critérios de produção e qualidade do leite brasileiro. Os índices de contaminação, que ficariam mais rígidos a partir de julho, serão mantidos por pelo menos dois anos.

Coordenadora do grupo de revisão da Instrução Normativa 62 de 2012, Mayara Pinto diz que o grupo concluiu pela necessidade de manutenção dos limites definidos para contagem de células somáticas e contagem de padrão em placas, o que, segundo ela, era a grande ansiedade do setor. “Entendemos que não é momento de rever isso, e sim de focar na parte de educação sanitária, de fomento. Uma das novidades é trazer setor responsável para trabalhar conosco. Ele fará a avaliação do plano de qualificação de fornecedores de leite e auditorias em propriedades rurais para analisar se o plano está sendo bem executado”, conta.

A proposta acaba com um prazo definido para adequação dos produtores às regras e prevê a revisão da norma a cada dois anos. Serão mantidos os índices de contagem bacteriana total, referentes a questões de higiene e manejo do rebanho e estabelecimento, em 300 mil por mililitro (ml), e de contagem de células somáticas, que aponta ocorrência de infecções e doenças no animal, em 500 mil por ml. A instrução normativa em vigência diz que esses índices seriam de 100 mil e 400 mil, respectivamente, a partir de julho para estados do Centro-Sul e, a partir de julho de 2019, para as regiões Norte e Nordeste.

Haverá também controle do leite em silos nos laticínios, com limite de três vezes maior ao cobrado para o produtor. Outra novidade é a interrupção da coleta de leite de produtores que apresentarem resultados da média fora do padrão por três meses consecutivos. “Não é uma sanção. Esse procedimento será adotado pelo próprio estabelecimento dentro do programa de controle de qualidade. Ele tem responsabilidade de estabelecer padrão da matéria-prima que ele quer comprar para fazer seus produtos, e isso temos que deixar limite legal do que ele pode trabalhar”, explica.

O setor produtivo elogiou o texto, mas apontou necessidade de melhorias gerais na sanidade animal do país e em questões como o transporte do leite para atingir maior qualidade. “Não é fácil implementar um programa de qualidade em um país continental, como o Brasil, em 13 anos, e fazer com que os produtores tenham o mesmo padrão de qualidade da União Europeia, que tem clima, infraestrutura e logística diferentes”, diz o presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leiteira da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim. Ele elogia a decisão do Mapa de manter os padrões e trabalhar para atingir outros mais rigorosos com o tempo.

Fonte: Canal Rural