6 curiosidades sobre o consumo de queijos

É UMA COLÔNIA DE BACTÉRIAS
Acredite ou não, alguns queijos são fruto de um trabalho árduo desempenhado por milhões de bactérias e fungos. É o caso do famoso Blue Cheese, do qual o queijo gorgonzola é uma das variantes. São as bactérias, os microorganismos presentes no leite, que ajudam a transformar a lactose em ácido lático. A acidificação do leite é um processo de fermentação que decorre na ausência de oxigénio.

ACELERA O METABOLISMO
Um estudo publicado no “Journal of Agricultural and Food Chemistry” comparou amostras urinárias e fecais de pessoas cujas dietas eram ricas em queijo ou leite com as de pessoas que não consumiam laticínios. Os indivíduos que consumiam queijo tinham níveis mais elevados de butirato (ácido gordo produzido pelas bactérias do estômago) nas fezes. Estes níveis de butirato estão associados a uma significativa diminuição dos níveis do colesterol mau (LDL). Apesar de ainda não ser claro como o butirato atua na perda de peso, alguns estudos em animais mostram que este ácido gordo melhora a sensibilidade à insulina, aumenta o gasto de energia, acelera o metabolismo e reduz o stress oxidativo da inflamação, explica o autor do estudo, Morten R. Clausen.

6 Curiosidades sobre o consumo de queijoCOMBATE O CANCRO E AUMENTA A LONGEVIDADE
Uma experiência em laboratório conduzida por cientistas da Universidade do Texas A&M mostrou que o consumo de espermidina, um composto encontrado em alguns tipos de queijo, aumentou em 25% a longevidade de ratos e diminuiu a incidência de cancro e fibrose hepática.

INTOLERANTES À LACTOSE PODEM COMER ALGUNS TIPOS DE QUEIJO
Alguns produtos lácteos e alguns queijos não têm lactose. Uma excelente opção para os intolerantes a este dissacarídeo são os queijos duros maturados que no seu processo de fabricação possuem grande parte do soro retirada (Que é rico em lactose) e o pouco residual de lactose é consumido por bactérias ao longo da maturação.

AUMENTA O PESO
Apesar de acelerar o metabolismo, o queijo gordo também é um alimento excelente para ganhar peso. É rico em proteínas, gorduras, cálcio, vitaminas e minerais. As proteínas são essenciais para o crescimento dos músculos e as gorduras fornecem energia ao organismo.

COMBATE A OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença causada pela deficiência de cálcio nos ossos, devido à sua não absorção, resultando na diminuição da densidade mineral óssea. É bastante frequente em mulheres na menopausa, idosos e crianças que sofrem de desnutrição. A doença pode ser prevenida com uma alimentação equilibrada. Segundo um estudo da Universidade de Florença, em Itália, conduzido por Barbara Pampaloni, os produtos lácteos, ao fornecer cálcio e proteínas, representam uma fonte ideal de nutrientes para a saúde óssea. O estudo frisa que manter uma alimentação equilibrada e rica em laticínios reduz o risco da doença em 50%.

Fonte: Lifestyle Sapo.pt

Unicamp descobre uso de ‘bactérias do bem’ para deixar o queijo artesanal mais saudável

Uma pesquisadora da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, em Campinas (SP), desenvolveu um mix de “bactérias do bem” que inibem a ação de organismos prejudiciais à saúde na produção de queijo artesanal. Mais de 250 queijos artesanais e industrializados produzidos em Minas Gerais foram analisados, e o resultado pode ajudar produtores a terem maior aceitação dos consumidores.

O estudo selecionou bactérias ácido-láticas, utilizadas normalmente na fermentação de derivados de leite. Esses micro-organismos “do bem” foram adicionados a queijos contaminados artificialmente com a bactéria Lysteria monocytogenes, uma das principais causadoras de doenças em alimentos que podem ser consumidos sem cozimento.

De acordo com a autora da pesquisa, Fernanda Bovo, o uso do mix de bactérias inibiu o crescimento e a interferência da “bactéria do mal”.

“No queijo minas frescal, essas bactérias foram capazes de inibir o crescimento da bactéria do mal. E no queijo minas curado, ela foi capaz de proporcionar a inativação do patógeno”, explica.

Um dos principais entraves da legislação federal é a proibição da comercialização de queijos fabricados com o leite cru. Além disso, a regulamentação da venda do produto exige um tempo de maturação de, no mínimo, 60 dias para que não haja a proliferação de bactérias que façam mal à saúde.

De acordo com José Roberto Filho, comerciante do setor, a legislação não só dificulta a comercialização, como também confunde o vendedor de queijos artesanais.

“A gente tem dificuldade por causa da legislação brasileira, que infelizmente é confusa, dividida em vários níveis, municipal, federal. Então, às vezes tem um produto de outro estado, com o selo pra ser vendido naquele estado e que não pode ser vendido aqui”.

O uso do mix de bactérias do bem pode prolongar a vida útil do queijo produzido de forma artesanal. O uso do mix de bactérias do bem pode prolongar a vida útil do queijo produzido de forma artesanal.

O próximo passo é patentear o mix de “bactérias do bem” para que possa ser usado como mais um ingrediente na receita dos queijos, segundo Fernanda.

“Assim como nós temos o fermento, no potinho para ser adicionado no bolo, a gente teria um produto em forma de pó, por exemplo, para ser adicionado durante a produção do queijo”, ressalta.
Segundo a Unicamp, ainda não há previsão para que esse mix de bactérias esteja disponível para os produtores.

Fonte: G1 Minas

Metodologia facilita a regularização dos produtores de Queijo Minas Artesanal

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) simplificou a metodologia utilizada para a regularização dos produtores de Queijo Minas Artesanal. O Plano de Ação foi desenvolvido em parceria com a Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgãos vinculados ao sistema operacional da agricultura que atuam junto aos produtores de Queijo Minas Artesanal.

A partir de agora, as exigências de comprovação obrigatória para o registro da atividade junto ao IMA estão reunidas em cinco requisitos: cumprimento das boas práticas de fabricação; realização de dois tipos de análises – da água e do queijo, de acordo com os parâmetros da legislação vigente; sanidade do rebanho e saúde dos trabalhadores. Segundo o Superintendente de Apoio à Agroindústria da Secretaria de Agricultura Gilson Sales, este realinhamento das exigências obrigatórias vai além de mera simplificação. “A nossa preocupação é garantir a melhoria da qualidade da produção e, ao mesmo tempo, aumentar o número de produtores regularizados no estado. Reduzindo a informalidade, garantimos a oferta de produtos cada vez mais seguros aos consumidores e asseguramos a geração de renda e emprego”, avalia.

Metodologia

 

O plano de ação envolve os produtores regularizados e os não regularizados, que devem solicitar o procedimento junto ao IMA. A queijaria do produtor que ainda não está regularizado passará por uma avaliação da estrutura física para verificar se atende os requisitos mínimos para cadastro provisório. A Emater irá orientar os produtores e promoverá a realização de treinamentos e a Epamig vai auxiliar nas pesquisas e avaliação das análises laboratoriais. O trabalho ainda conta com a parceria dos sistemas Fiemg e Ocemg para a realização das análises de água e do queijo e do Senar também na realização de cursos e treinamentos.

Metodologia de queijos artesanaisAlém de todo o procedimento visando à melhoria da qualidade, serão desenvolvidas várias ações de divulgação do queijo mineiro regularizado em feiras e eventos, realização de concursos estaduais e regionais e divulgação no Programa + Gastronomia, iniciativa do Governo de Minas que reúne todas as ações da administração estadual para incentivar, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia em Minas Gerais, segmento estratégico para o desenvolvimento econômico do estado.

Legislação

No ano passado, o setor verificou avanços significativos na legislação, como o projeto de lei enviado pelo Governador Fernando Pimentel à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com o

De acordo com o superintendente Gilson Sales, os cursos serão ministrados a partir de abril e vão abordar as boas práticas de produção agropecuárias e de fabricação do Queijo Minas Artesanal. “Produtores que passaram por esse treinamento há mais de dois anos serão orientados a passar por uma atualização”, explica.

objetivo de avançar na regulamentação da produção e comercialização de todos os tipos de queijos artesanais produzidos no estado. Em janeiro deste ano, também foi sancionada a lei que regulamenta a habilitação sanitária de estabelecimento agroindustrial rural de pequeno porte, categoria que se enquadra a maioria das queijarias com produção familiar.

Outra mudança importante foi trazida pelo IMA, com a definição do período de maturação do queijo Minas Artesanal como mínimo de 14 dias para a microrregião de Araxá, mínimo de 17 dias para a microrregião do Serro, e mínimo de 22 dias paras as microrregiões da Canastra, do Cerrado, do Campo das Vertentes, de Serra do Salitre e do Triângulo Mineiro, até que sejam realizadas novas pesquisas modificando os referidos tempos de maturação.

O superintendente Gilson Sales ressalta, ainda, a parceria da Secretaria de Agricultura com universidades, órgãos de pesquisa, cooperativas e associações de produtores que tem sido fundamental para o reconhecimento e a valorização do queijo mineiro.

Patrimônio

O Queijo Minas Artesanal é considerado patrimônio dos mineiros e é produzido em sete regiões: Canastra, Cerrado, Araxá, Salitre, Serro, Campo das Vertentes e Triângulo. Os queijos destas regiões possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar.

De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão estadual credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente há 268 produtores mineiros cadastrados, aptos para a produção de Queijo Minas Artesanal e habilitados para vender dentro do território mineiro.

Fonte: Ascom Seapa

Consumo regular de queijos está relacionado ao menor risco de doenças cardiovasculares e cardíacas.

Os EUA consumiram uma quantidade recorde de queijos no ano passado, com o consumo per capita atingindo 16,60 quilos, hábito que poderia ter implicações positivas para a saúde, de acordo com um estudo publicado no European Journal of Nutrition.

Uma meta-análise de 15 estudos observacionais buscou determinar como o consumo de queijo em longo prazo afeta o desenvolvimento e o risco de doenças cardiovasculares (DCV), doença cardíaca coronária (CHD) e acidente vascular cerebral (AVC). As conclusões dos pesquisadores mostraram que houve uma relação inversa entre o consumo de queijo e o risco total de DCV, doença coronariana e acidente vascular cerebral.

 

 

Os 15 estudos, que incluíram 200 mil participantes, foram selecionados para análise com base nos seguintes critérios: o delineamento do estudo foi prospectivo; a exposição de interesse foi o consumo de queijo; o resultado de interesse foi mortalidade cardiovascular/doença arterial não fatal, CHD ou acidente vascular cerebral; e RRs (risco relativo) com 95% Cis (intervalo de confiança) correspondente foram relatados ou podiam ser estimados.

“Descobrimos que o alto consumo, em comparação com o baixo consumo de queijo, foi significativamente associado com 10-14% de risco menor de DCV e seus subgrupos”, escreveram os pesquisadores. “Além disso, houve uma associação entre o consumo de queijo e o risco global de DCV, com a maior redução de risco observada no consumo de queijo de aproximadamente 40 g/d.”

 

QUEIJO RICO EM GORDURA X BAIXO TEOR DE GORDURA

Embora os produtos lácteos com baixo teor de gordura sejam considerados mais favoráveis do que os produtos lácteos ricos em gordura por diretrizes federais de nutrição, a meta-análise encontrou evidências limitadas de que lácteos com alto teor de gordura podem aumentar o risco de DCV, CHD ou AVC em comparação com produtos lácteos com baixo teor de gordura.

Os pesquisadores citaram um recente estudo randomizado e controlado de 153 participantes que comeram queijos com alto teor de gordura regularmente durante oito semanas. Nos participantes, não aumentaram os níveis de colesterol total ou LDL-C e os triglicerídeos reduziram. “Observamos uma associação inversa não significante de consumo de queijo com alto teor de gordura com risco geral de DCV (RR = 0,74, IC 95% 0,44-1,24)”, escreveram.

 


Fonte: Dairy Reporter.

Mintel: consumidores do Reino Unido prefeririam abandonar o chocolate ao queijo

De acordo com uma pesquisa da Mintel, a maioria dos consumidores britânicos abandonaria o chocolate e não o queijo se precisassem escolher entre um ou outro. Eles foram questionados caso tivessem que escolher entre ‘nunca poder comer queijo novamente’ ou ‘nunca mais consumir chocolate novamente’.

Menos da metade (47%) dos entrevistados disseram que preferiria desistir do queijo que do chocolate e 3% dos entrevistados disseram que não gostam de nenhum. “Quando se trata da batalha entre queijo e chocolate, duas grandes paixões britânicas, o queijo mais do que se garante”, disse Richard Caines, analista sênior de alimentos e bebidas do Mintel. “Trata-se de um alimento básico do cardápio da grande maioria das casas do Reino Unido. Receitas e ideias para o uso de queijo com refeições oferecem margem significativa para aumentar o uso e cimentar o amor dos consumidores britânicos pelo produto”.

De acordo com a Mintel, nove em cada dez consumidores do Reino Unido compraram queijo nos últimos três meses, com 72% optando pelo cheddar, 37% pelos queijos regionais, como Red Leicester e Double Gloucester, e 36% pelo queijo cremoso e suas variações. As compras totais de volume por consumidores do Reino Unido estão estimadas em 356 milhões de quilos de queijo até o final deste ano.

 

GOSTOS REGIONAIS REFINADOS

Os resultados da Mintel variaram de acordo com a região, uma vez que os consumidores que vivem na Escócia (56%), West Midlands (52%) e o Sudeste e o Leste de Anglia (52%) eram mais propensos a dizer que desistiriam do chocolate comparado com o Sudoeste e o País de Gales, Londres, Nordeste e Noroeste.

Um em cada quatro consumidores do Reino Unido estava confiante em seu conhecimento sobre queijo e disse que se considera um “conhecedor do produto”. Esse número aumentou para 39% dos residentes em Londres, que se consideram conhecedores de queijos.

Quase metade (47%) dos londrinos compraram queijo continental nos últimos três meses em comparação com a média do Reino Unido, de 37%. Aqueles que moravam em Londres também eram mais propensos a comprar queijo de leite de cabra e ovelha do que a média nacional. No entanto, o queijo cheddar foi comprado com menos frequência pelos londrinos, em 60%, comparado com a média do Reino Unido, de 72%.

“O fato de uma maior proporção de pessoas que vivem em Londres comprar queijo continental e de cabra/ovelha reflete a diversidade da população da cidade e o uso desses queijos para refeições influenciadas pela culinária estrangeira”, acrescentou Caines. “Existe um alcance significativo para as marcas de queijos que oferecem ideias sobre o uso de queijo em receitas tradicionalmente britânicas. As vendas de queijos como feta e halloumi têm crescido, mas um crescimento adicional pode vir a partir de mais ideias que promovam a cultura do queijo em outros países”.

Além disso, 42% dos consumidores disseram que pagariam mais pelo queijo fabricado por produtores de queijos menores ou independentes e três em cada cinco gostariam de uma gama mais ampla de queijo das regiões britânicas, destacando a crescente “premiumnização” da categoria.

 


Fonte: Dairy Reporter.

Conheça os queijos mais populares do Brasil

Nos dias de hoje a maioria dos brasileiros estão preocupados com a composição nutricional dos alimentos. O queijo não está longe disso. Em media, o brasileiro consome cerca de cinco quilos de queijo ao ano. Porém nos ultimo três anos, houve um crescimento de 25% no consumo da iguaria, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq).
Em cada região do Brasil existe um queijo local produzido artesanalmente, porem muitas destas “formosuras” não pode sair do seu estado devido às leis de vigilância sanitárias. As variedades desta iguaria são inúmeras em nosso país, como o meia cura ou minas frescal.


QUEIJO COALHO

Queijo Coalho.

O primeiro a passar por está lista é o queijo coalho, curtido artesanalmente e muito popular no nordeste brasileiro, pode ser usado em vários pratos. Existem aqueles que gostam de comê-lo puro ou acompanhado com doces, e não há nenhum problema nisso. Para quem gosta de um bom churrasco, este queijo após assado, fica com uma casca crocante por fora.


QUEIJO PRATO

Queijo Prato.

Criado nos anos 20 em Minas Gerais, o queijo Prato, surgiu através da imigração e influencias europeias inspirado em queijos dinamarqueses e holandeses. Uma curiosidade é que no inicio ele era produzido e vendido num formato circular que lembrava um prato, por isso ele recebeu este nome. Por ter uma textura macia e um sabor terno ele se casa muito bem com os frios e embutidos.


QUEIJO MINAS FRESCAL E PADRÃO

Queijo Minas Frescal.

Minas Gerais é um grande celeiro de queijos artesanais. Nos mercados existem dois tipos que são o frescal e o padrão. A diferença é a maturação deles, pois frescal é vendido fresco e o segundo passa por um novo processo de sal e descanso. Porém, o frescal tem um tempo menor de validade e menos gordura que o minas padrão.


QUEIJO PARMESÃO

Queijo Parmesão.

O conhecido queijo parmesão surgiu no Vale do Rio Pó, no norte da Itália, há mais ou menos 800 anos. Conhecido como Parmigiano-Reggiano, tem a sua origem controlada e por isso a marca só é usada em queijos produzidos em algumas regiões deste país. Por ser feito a base de leite de vaca, ele passou a ser copiado em varias partes do mundo inclusive no Brasil. Com um sabor doce e levemente picante, esta iguaria serve para acompanhar massas, frios, gratinar pratos e tabuas de frios.


QUEIJO MUSSARELA

Queijo Mussarela.

Também nascido na Itália, o queijo mussarela e feito com leite de búfala, em forma de pequeninas bolas conservadas em soro. No Brasil ela é feita com leite de vaca e comercializadas em peças retangulares, sendo um dos queijos mais consumidos no país. Este queijo também é muito usado em pizzas, lanches e outras receitas.


RICOTA

Ricota.

No Brasil é permitido diluir um pouco de leite no soro durante a fabricação do queijo, para aumentar o seu rendimento. Sendo assim, a Ricota que é um derivado do queijo é produzido a partir do soro do leite. Em alguns países ele é produzido com leite de cabra, mas no Brasil ele é feito com leite de vaca. Uma dica para essa gostosura é usá-lo em saladas e patês, por conter pouca gordura e um sabor leve.

 

 

 

 


Fonte: Portal do Queijo

Curiosidades interessantes sobre queijos

O queijo é produzido pela coagulação do leite e pode ser de leite de vaca, ovelha, cabra, búfala e outros mamíferos.

Existem centenas de tipos de queijos (são mais de 400 só na França). São vários os processos de produção que tornam um queijo diferente do outro: o tipo de mamífero que forneceu o leite, os teores de gordura, os tipos de bactérias (as responsáveis pela acidificação do produto) e bolores, o tempo de envelhecimento etc.

Alguns estudiosos dizem que a produção de queijo é tão antiga quanto a domesticação de animais. O queijo teria surgido por volta de 12 000 a. C., mas as primeiras referências a ele datam de 3 000 a. C..

O leite de búfala é mais branco e nutritivo do que o de vaca. A verdadeira muzzarella italiana é feita com esse tipo de leite.

O queijo emental surgiu por volta do século 15. Durante a produção, ele passa duas semanas no refrigerador e, em seguida, é levado para uma câmera com temperatura entre 20º C e 24º C. Essa mudança ativa uma bactéria que produz gás carbônico, formando buracos no queijo. O emental é muito usado em fondues.

O parmesão surgiu na cidade de Parma, na Itália – daí a origem do nome. Para adquirir seu aspecto, o parmesão chega a ficar dois anos maturando. Semelhante ao parmesão, o queijo grana permanece quatros anos na maturação.

O queijo parmesão ralado é um dos mais populares no Brasil. Ele é utilizado em receitas de polenta, lasanha, macarrão, carnes, salgadinhos e até bolos.

O queijo roquefort surgiu no Sul da França no século 11. Na produção tradicional, o roquefort é envelhecido nas cavernas da cidade de Roquefort, onde o frescor e a umidade ajudam o fungo Penicillium roqueforti a lhe dar o conhecido aspecto embolorado.

O cheddar é um queijo de origem inglesa, surgido no condado de Somerset.

O gouda é um queijo originário da cidade de Gouda, nos Países Baixos (Holanda).

O nome do gruière vem da cidade de Gruyères na Suíça. É um queijo duro, um pouco salgado e picante. É largamente usado em fondues.

Originário da região da Normandia, na França, o petit suisse ganhou esse nome por ser uma versão de um queijo cremoso produzido desde a Idade Média na Suíça. No Brasil, ele é largamente utilizado em produtos para crianças como Chambinho e Danoninho.

O macio queijo brie recebeu esse nome por cauda da província de Brie, na França, de onde é originário.

De origem italiana, a ricota não é propriamente um queijo, mas uma espécie de derivado do queijo produzido a partir do soro do leite de vaca. Para obter a ricota, basta ferver o soro para que a parte sólida venha à superfície.

Como o próprio nome indica, o queijo Minas surgiu em Minas Gerais. Sua produção é muito simples, já que ele não passa por etapas de envelhecimento.

O catupiry (que, na verdade, é um tipo de requeijão) é uma criação brasileira. Ele foi criado por Mário e Isaíra Silvestrini, um casal de imigrantes italianos, em 1911, em Lambari, Minas Gerais. A palavra catupiry tem origem tupi-guarani e significa “excelente”.

O queijo-do-reino, ou queijo reino, começou a ser produzido no Brasil para atender a demanda dos nobres portugueses instalados no país. Foi o primeiro queijo curado industrializado do Brasil. Recebe o nome de queijo-do-reino por ser fabricado para esses nobres. É semelhante ao queijo holandês edam. O consumo é maior durante o Natal.

Assim como o reino, o Minas e o Catupiry, o queijo prato é originário do Brasil. É muito parecido com o queijo dinamarquês fynbo. O queijo prato surgiu em 1920, da tentativa de colonos dinamarqueses de produzir o fynbo no Brasil. Como tinha um formato cilíndrico baixo, ele recebeu o nome de prato.

Típico do Nordeste, o coalho é feito por meio da adição de coalho ou outras enzimas coagulantes ao leite. É muito vendido em espetinhos na praia. Também é consumido frito na manteiga.

O queijo mais estranho do mundo é o cazu marzu, da Itália. Ele leva larvas vivas em seus ingredientes.

Um dos queijos mais caros do mundo é o pule, da Sérvia. Ele é feito com leite de burra e custa cerca de R$ 3.000,00 o quilo (dado de 2014).

Produzido na espanha, o queijo cabrales é feito a partir da mistura de vários queijos: vaca, cabra e ovelha.

O maior fabricante mundial de queijos não é a França, mas os Estados Unidos. Só o estado de Wisconsin produz mais de 600 tipos do produto. A França é o maior consumidor por pessoa.

 

 


Fonte: Ciência do Leite

Como conservar os queijos no verão?

Na época mais quente do ano, os queijos devem ser preservados de maneira correta para que não estraguem, preservando o seu sabor, aroma e textura. Para isso, Raquel Santana, mestra em ciência e tecnologia do leite, responsável pelo Controle de Qualidade do grupo Barbosa & Marques, fabricante dos produtos REGINA, apresenta dicas importantes.

 

 

Dica 1 – A maioria dos queijos deve ser mantida sob-refrigeração, apenas para sua conservação. No momento de consumir o alimento, é recomendável que esteja em temperatura ambiente, já que a baixa temperatura inibe a percepção de textura, aroma e sabor, transformando por completo a sensação agradável de degustar o queijo, tão importante e nutritivo na alimentação;

Dica 2 – Os queijos mais macios e cremosos devem ser retirados da geladeira no momento do consumo. Já os queijos mais firmes e duros, se a porção for pequena, podem ficar até dois dias fora da geladeira;

Dica 3 – Para porções maiores, recomenda-se retirar um pedaço, envolver em papel alumínio, mantê-lo sob-refrigeração e retirar da geladeira, no mínimo, 30 minutos antes do consumo;

Dica 4 – Enquanto fechados em suas embalagens originais e mantidos nas temperaturas (máxima e mínima), os queijos duram o tempo prescrito na rotulagem. Mas quando a embalagem é aberta, uma nova data deverá ser considerada, conforme texto legal impresso na embalagem do produto. Seja fresco, fatiado ou defumado, é preciso atenção máxima na refrigeração e consumo dos queijos durante o verão;

Dica 5 – De maneira geral, os queijos podem ser guardados na embalagem original. Após aberto, o ideal é transferir para um recipiente com tampa;

Dica 6 – Para consumidores que gostam de armazenar o queijo fatiado ou picado, ele pode ser guardado em um recipiente de plástico com tampa e também colocado para refrigerar, observando sempre a nova data de validade após a abertura da embalagem original;

Dica 7 – Queijos frescos, como o Minas Frescal, devem ter a embalagem original e o soro descartados e, em seguida, deve ser colocado em uma queijeira e mantido sob refrigeração. A cada momento que for servido, deverá ser desprezado o soro e, assim que terminar de ser servido, deve voltar imediatamente para a geladeira, pois, por ser um queijo fresco, quanto mais tempo ficar armazenado em geladeira, mais garantido será o seu frescor e sabor. O segredo de conservação do queijo Minas Frescal é tirá-lo do refrigerador o menor tempo possível;

Dica 8 – Aberta a embalagem de um queijo, é importante verificar a informação impressa no rótulo: “consumir em até… dias”. Essa nova validade é a garantia de um produto saudável definida pelo laticínio, período em que sua textura, sabor e aroma permanecem inalterados.

 

 


Fonte: Grupo Barbosa & Marques.

Pesquisadores da Universidade de Queensland revelam segredo de queijo Australiano

Pesquisadores dizem que seu novo conhecimento sobre o funcionamento interno de uma bactéria tem implicações importantes para a indústria de queijos de bilhões de dólares da Austrália.

 

O Professor Mark Turner, pesquisador da Escola de Agricultura e Ciências Alimentares da Universidade de Queensland, disse que uma descoberta de um grupo de pesquisa da UQ, da Universidade de Columbia e da Universidade de Washington explicou a regulação de uma enzima na bactéria Lactococcus, que é usada como cultura inicial na produção de queijo.

 

“Nossa pesquisa fornece novos conhecimentos sobre esta bactéria alimentar industrialmente importante”, disse o Dr. Turner.

 

“A Austrália produz mais de um bilhão de dólares de queijo por ano, e Lactococcus é fermento lácteo mais utilizado”, disse Turner.

 

Dois estudantes de doutorado do laboratório de pesquisa de microbiologia de alimentos do Dr. Turner da Universidade de Queensland – Thu Vu e Huong Pham – identificaram que a enzima conhecida como piruvato carboxilase era essencial para uma eficiente acidificação do leite, um traço industrial importante nas culturas iniciais de Lactococcus.

 

O Dr. Turner disse que a enzima era essencial para sintetizar o aspartato de aminoácidos, e as bactérias defeituosas na enzima não conseguiram produzir altos níveis de ácido lático no leite, o que é necessário para a primeira etapa da fabricação de queijos.

 

 

“Nossa colaboração também descobriu que uma molécula pequena recentemente descoberta em bactérias, chamada cíclico-di-AMP, se liga diretamente a e inibe a enzima piruvato carboxilase”.

 

“A molécula é essencial para o crescimento de uma ampla gama de bactérias, incluindo muitos agentes patogênicos humanos, e estamos apenas nos estágios iniciais de entender como ele controla processos importantes em bactérias”.

 


Fonte: The Dairy Site

Rio Grande do Sul pede investigação número de produtos lácteos do Uruguai

O governo do Rio Grande do Sul vai solicitar ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) que abra investigação para apurar os números de importação de produtos lácteos do Uruguai, alegando suspeita de prática ilegal de comercialização.

O documento foi assinado na quarta-feira pela Farsul, Fetag e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), e deve ser protocolado ainda nesta semana em Brasília. O texto apresenta dados que sugerem que o Uruguai estaria importando leite de outros países para exportar para o Brasil.

 

Utilizando fontes como o Banco Mundial e o próprio MDIC, o ofício aponta que em 2016 o Uruguai produziu 1,775 bilhão de litros de leite, sendo 791 milhões de litros para o mercado interno. Sobrariam ao país 984 milhões de litros para exportação.

 

No ano passado, o MDIC registrou a entrada de 1,036 bilhão de litros de produtos lácteos vindos do Uruguai, entre queijo, leite em pó, manteiga, butter oil e leite UHT, 52,7 milhões de litros a mais do que o produzido por aquele país. “São indicativos muito fortes de que algo está errado, porque o Uruguai não exporta leite apenas para o mercado brasileiro”, comentou o secretário da Agricultura, Ernani Polo. “Nós tomamos esta iniciativa para tentar proteger o produtor de leite gaúcho e brasileiro que vem enfrentando desde o ano passado a concorrência do produto uruguaio, com prejuízos”, justificou.

 

O presidente da Comissão de Leite e Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, afirmou que o Departamento de Defesa Comercial do MDIC, caso acate a solicitação, deve conferir os números apresentados no documento gaúcho e pedir explicações ao país vizinho. “Se a suspeita for comprovada, o Uruguai pode sofrer sanções diplomáticas que estão previstas na legislação do comércio exterior”, apontou.

 


Fonte: Correio do Povo